Homem diagnosticado com Malária é natural de Tavares; secretária de saúde garante que paciente não adquiriu doença no município


Um homem de 43 anos de idade, morador da cidade de Tavares, no Sertão da Paraíba, foi diagnosticado na última sexta-feira (5) com Malária, após apresentar os sintomas mais comuns da doença; febre alta, dor de cabeça e suor frio.
A secretária municipal de saúde, Shelley Suassuna, garantiu que o paciente não adquiriu a doença em Tavares. “A população pode ficar tranquila. Estamos tomando todas as medidas cabíveis”, disse a secretária.
Shelley relatou que o homem passou mal no município paraibano do Conde, onde estava trabalhando. Ele foi encaminhado para o Trauminha de Mangabeira, em João Pessoa. No Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen) realizou exames, que identificaram a doença. Após a confirmação, o paciente foi transferido para o Hospital Universitário Lauro Wanderley (HU), onde está internado em tratamento no setor de doenças infecto-parasitárias. Este foi o segundo caso da doença registrado no Conde.
Em Tavares, com o apoio da secretaria estadual de saúde, a secretaria municipal de saúde realizou na tarde deste sábado (06) a pulverização (fumacê) de inseticida em ruas da cidade tavarense para combater e prevenir a presença do mosquito causador da Malária. A ação que é válida contra outras zoonoses, a exemplo da dengue, foi feita com um veículo equipado com borrifadores.
As secretarias chamam a atenção para os seguintes casos suspeitos de Malária:
* toda pessoa residente ou que tenha se deslocado para área endêmica para malária, no período de 8 a 30 dias anterior à data dos primeiros sintomas, e que apresente febre alta e intermitente (periódica entre 42 a 72 horas) acompanhada ou não de cefaléia, calafrios, sudorese, cansaço ou mialgia;
* diante da suspeita, avaliar a clínica e solicitar teste rápido para malária e/ou gota espessa (lâmina);
* importante também investigar outras arboviroses como dengue, zika e chikungunya;
Segundo a secretaria estadual de saúde, a Paraíba não é área endêmica para malária. De 1994 a 2018 foram notificados 175 casos suspeitos de Malária. Destes, 70 são de pacientes residentes na Paraíba e todos foram registrados como casos importados, ou seja, pessoas que se deslocaram para regiões endêmicas, foram infectadas e retornaram para o estado de residência. Nenhuma morte foi registrada.
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