Nova Olinda: pais e professores contra transferência do ensino fundamental do estado para município
Pais de alunos e professores das escolas estaduais João Leite Neto e Maria Dionísia de Sousa estão se mobilizando para evitar que o ensino fundamental das duas escolas seja transferido para o município abruptamente sem a devida preparação da rede municipal para absorver centenas de alunos, o que poderá comprometer a qualidade educacional.
Com boa estrutura e bons professores, as duas escolas estaduais oferecem uma educação qualificadas, conforme os pais dos alunos, e transferir imediatamente o ensino fundamental para a Prefeitura sem que o município disponha de estrutura técnica e pessoal (professores e funcionários) suficientes para dar conta dessa responsabilidade é, na opinião deles, uma medida temerária e que pode acarretar danos irreparáveis à formação do alunado.
Com boa estrutura e bons professores, as duas escolas estaduais oferecem uma educação qualificadas, conforme os pais dos alunos, e transferir imediatamente o ensino fundamental para a Prefeitura sem que o município disponha de estrutura técnica e pessoal (professores e funcionários) suficientes para dar conta dessa responsabilidade é, na opinião deles, uma medida temerária e que pode acarretar danos irreparáveis à formação do alunado.
Com a mudança, muitos professores estaduais também poderão ficar sem sala de aula. Há risco ainda de prestadores de serviço serem demitidos. De acordo com a 7ª Gerência de Ensino, isso é possível porque a Prefeitura já tem seu pessoal próprio e dificilmente o estado encontrará lugar para todo o pessoal egresso das escolas entregues ao município.
Conforme ainda a gerência, essa transferência do ensino fundamental do estado para o município é um processo irreversível porque está baseado na lei, e o Governo do Estado tem atendido às Prefeituras que solicitam a gestão do fundamental, mas comunga da preocupação de que pode haver queda no nível educacional.
Especialmente com relação a Nova Olinda, pais e professores querem que a mudança seja gradual para que a Prefeitura tenha tempo suficiente para se estruturar, e vão levar o problema ao debate público: eles estão organizando uma audiência pública para esta terça-feira, 1º, na sede da Câmara Municipal, onde vão reunir vereadores, prefeita e a população para discutir o assunto e buscar uma solução para o impasse.
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