Prefeita de Diamante no Vale do Piancó responde ação por suposta compra de votos
A prefeita de Diamante, Marcília Marques Guimarães (PMDB), está sendo acusada de compra de votos nas eleições de 2012. Ela responde a uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), proposta pela coligação Unidos pelo Povo e por Carmelita de Lucena, que está tramitando na 33ª Zona Eleitoral. Os autores da ação pedem a cassação da gestora, pena de multa e a inelegibilidade por 8 anos, de acordo com a Lei da Ficha Limpa.
Faz parte do processo a gravação de uma conversa da prefeita com uma eleitora que supostamente teria recebido a quantia de R$ 600,00 em troca de voto. Na conversa, a eleitora se mostra arrependida de ter recebido o dinheiro. “Foi um momento de fraqueza minha. Eu vim devolver o dinheiro para ficar com minha consciência limpa. Pode contar que está tudo aí bem direitinho”.
Em resposta, a prefeita teria dito: “não precisa contar não”.
Há também outra denúncia de que os irmãos Jucivam Brito da Silva e José Brito da Silva teriam sido procurados por um cabo eleitoral da prefeita, conhecido por Neném, com a promessa de que eles receberiam um terreno por trás da prefeitura no valor de R$ 6 mil caso decidissem votar na candidata. “Os irmãos não aceitaram, mas Neném insistiu pedindo para que os mesmos pensassem na proposta”, diz a ação.
Com base nas denúncias, os autores pedem a cassação da prefeita por captação ilícita de sufrágio. “Não é necessário que a ação ilícita seja levada a efeito pelo candidato, ele mesmo, como ocorreu com a oferta aos irmãos feita por cabos eleitorais da promovida. Basta que fique demonstrado que o candidato consentiu ou haja participado de qualquer forma do ato de captação ilícita de sufrágio”, destacam.
Nas eleições de 2012, a prefeita Marcília Marques foi eleita com 2.151 votos (49,85%). O segundo lugar ficou com a candidata Carmelita de Lucena Mangueira (PSDB), que obteve 2.089 votos (48,41%). O pleito foi também disputado pelos candidatos George Abílio (PTB) e Adriano Santos Bernardino (DEM).
Fonte: Lenilson Guedes - Jornal da Paraíba
Faz parte do processo a gravação de uma conversa da prefeita com uma eleitora que supostamente teria recebido a quantia de R$ 600,00 em troca de voto. Na conversa, a eleitora se mostra arrependida de ter recebido o dinheiro. “Foi um momento de fraqueza minha. Eu vim devolver o dinheiro para ficar com minha consciência limpa. Pode contar que está tudo aí bem direitinho”.
Em resposta, a prefeita teria dito: “não precisa contar não”.
Há também outra denúncia de que os irmãos Jucivam Brito da Silva e José Brito da Silva teriam sido procurados por um cabo eleitoral da prefeita, conhecido por Neném, com a promessa de que eles receberiam um terreno por trás da prefeitura no valor de R$ 6 mil caso decidissem votar na candidata. “Os irmãos não aceitaram, mas Neném insistiu pedindo para que os mesmos pensassem na proposta”, diz a ação.
Com base nas denúncias, os autores pedem a cassação da prefeita por captação ilícita de sufrágio. “Não é necessário que a ação ilícita seja levada a efeito pelo candidato, ele mesmo, como ocorreu com a oferta aos irmãos feita por cabos eleitorais da promovida. Basta que fique demonstrado que o candidato consentiu ou haja participado de qualquer forma do ato de captação ilícita de sufrágio”, destacam.
Nas eleições de 2012, a prefeita Marcília Marques foi eleita com 2.151 votos (49,85%). O segundo lugar ficou com a candidata Carmelita de Lucena Mangueira (PSDB), que obteve 2.089 votos (48,41%). O pleito foi também disputado pelos candidatos George Abílio (PTB) e Adriano Santos Bernardino (DEM).
Fonte: Lenilson Guedes - Jornal da Paraíba