Tribunal do Júri de Itaporanga condena vigilante a 19 anos de reclusão pela morte da professora de Santa Inês no Vale do Piancó
O vigilante Francisco Martins Félix 
Filho foi condenado a 19 anos de reclusão pela morte da professora Auridélia 
Inácio de Farias, de 33 anos, que residia na zona rural de Santa Inês. Ele 
executou a ex-namorada a tiros no final da tarde do domingo, 26 de fevereiro 
deste ano, no sítio Gangorra, que é cortado pela rodovia PB-386.
A Professora retornava para casa em uma 
moto na companhia do atual na morado à época, depois de fazer provas de um 
concurso público em Itaporanga, quando foi perseguida e morta brutalmente. O 
acusado foi preso minutos depois e confessou o crime, que teve motivação 
passional.
Dezenas de pessoas, especialmente 
amigos e familiares da vítima, além de um grupo de professoras, lotaram o 
plenário do Tribunal do Júri para acompanhar o julgamento, que foi presidido 
pela juíza Andrea Galdino, atuando na acusação a promotora Jamille Cavalcanti. O 
réu confesso, que está recolhido à cadeia pública de Itaporanga, onde vai 
permanecer, foi defendido pelo defensor público Paulo Sérgio.
Dos sete membros do Conselho de Setença, seis 
eram mulheres. Os jurados foram convencidos pelo forte argumento da promotora, 
que pediu a condenação do réu e foi atendida. Ela mostrou a crueldade e frieza 
com que o acusado matou a professora, o que comoveu profundamente os familiares 
da vítima presentes ao plenário.
A professora deixou dois filhos órfãos, 
e um grande vazio no seio de toda a sua família, mas a condenação do acusado 
representou algum alívio para seus familiares.
Piancó - Já em sessão realizada no dia 
22 de novembro, o Tribunal do Júri de Piancó absolveu Francisco de Assis Gomes, 
que era acusado de homicídio qualificado contra José Nunes Sobrinho, em Igaracy 
no ano de 2008. O réu foi defendido pelo advogado Francisco Minervino. 
Folha do 
Vali

 
 
