Um comparativo entre as duas Santanas, dos Garrotes e de Mangueira mostra números e problemas bem parecidos

As Prefeituras de Santana de Mangueira e Santana dos Garrotes movimentaram uma boa soma financeira nos primeiros quatros meses deste ano, mas, nas duas cidades, a maior parte do dinheiro foi empregada no pagamento do funcionalismo e também houve déficit nos dois municípios no período referido, conforme dados do Tribunal de Contas do Estado.
            
Com um número de servidores bem expressivo, principalmente contratados e comissionados, os dois municípios não conseguiram pagar integralmente suas contas com fornecedores entre janeiro e abril. Também faltou um maior investimento em obras municipais para melhoria da vida no campo e na cidade.

            
O maior déficit foi em Santana de Mangueira. O município empenhou contas com fornecedores de produtos e serviços em um valor acima de 4 milhões de reais nos primeiros 4 meses do ano, mas pagou pouco mais de 3,1 milhões de reais, um déficit superior a 900 mil.
            
Já o gasto com o funcionalismo no período superou os 2 milhões de reais. O município tem 384 funcionários, 90 dos quais contratados e comissionados, com uma despesa mensal de 532 mil reais.
            
Em Santana dos Garrotes, os números são parecidos e os problemas também: a Prefeitura empenhou quase 4 milhões de reais entre janeiro e abril, e pagou pouco mais 3 milhões e 394 mil. O déficit com os fornecedores foi menor do que o da outra Santana, mas igualmente expressivo. 
            
Considerável também é o número de funcionários de Santana dos Garrotes: até abril, o município tinha 363 servidores, dos quais 102 contratados e comissionados, ou seja, de livre nomeação do prefeito. Nos primeiros quatro meses do ano, a folha de pagamento consumiu quase 2 milhões de reais.

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