Doença grave já atingiu duas crianças de um mesmo setor urbano em Itaporanga num período curto

Ataca os órgãos internos e é provocada por um protozoário transmitido a humanos e alguns outros mamíferos por uma espécie de mosquito conhecido como flebotomíneo, que contrai o microorganismo ao picar ratos, equinos e cachorros infectados e, depois, transmite a doença às pessoas.
Nos dois casos, as crianças sobreviveram, mas há risco de novas contaminações se nenhuma providência sanitária for tomada no setor onde está concentrado o foco da doença. O mais recente caso, em fevereiro último, foi de uma criança de três anos, que passou 27 dias internada em Campina Grande e conseguiu escapar, mas continua em acompanhamento médico. “Constantemente, eu tenho que retornar com ela para Campina, porque o tratamento ainda não acabou”, comentou o pai.
O primeiro caso foi em julho do ano passado, quando uma menina de um ano e dez meses contraiu a doença. Ela chegou a ficar em coma, e somente sobreviveu graças à rapidez do tratamento: mesmo antes da confirmação da doença, a médica que cuidou da criança em um hospital de Campina Grande começou a tratá-la por ter a certeza da enfermidade. O resultado do exame saiu dias depois e confirmou o calazar.
Os sintomas mais comuns são febre, emagrecimento, anemia, aumento do fígado e do baço, hemorragias e imunodeficiência. Doenças causadas por bactérias (principalmente pneumonia) ou manifestações hemorrágicas são as causas mais frequentes de morte nos casos de leishmaniose visceral, especialmente em crianças.
www.folhadovali.com.br