Piancó tem tantos cargos comissionados que alguns parecem sem sentido lógico nem prático
Sozinha, a Prefeitura de Piancó tem quase duas vezes mais cargos comissionados
do que Itaporanga, Conceição e Coremas juntas. As funções comissionadas custam
aos cofres piancoenses 337 mil reais mensalmente, e o pior, muitas, de fato, não
atuam porque foram criadas sem nenhum sentido prático.
Os cargos comissionados são ocupados por critérios políticos, ou seja, servem para dar emprego aos aliados dos que controlam o poder municipal, e esse tipo de emprego público tem aumentado ainda mais em Piancó: o número de comissionados subiu de 262 em 2013 para 330 este ano.
Os cargos comissionados são ocupados por critérios políticos, ou seja, servem para dar emprego aos aliados dos que controlam o poder municipal, e esse tipo de emprego público tem aumentado ainda mais em Piancó: o número de comissionados subiu de 262 em 2013 para 330 este ano.
A Prefeitura criou tantos cargos que faltaram funções e nomenclaturas adequadas e o jeito foi apelar para o que primeiro veio na cabeça: a exemplo de coordenador de relatórios gerados; coordenador geral de correspondências; coordenadoria de avaliação (não se sabe de que); coordenador de resíduos de obras; e coordenador de esportes rurais, embora não exista nenhuma ação esportiva da Prefeitura no campo.
Mas há muitas outras funções comissionadas igualmente esquisitas: coordenador de salas de recursos; diretor de assistência parlamentar; e coordenador de capinação são três delas. E é estranho também que o município, embora não possua hospital, tenha uma coordenação de internamento hospitalar e uma coordenação e uma diretoria de urgência e emergência.
folhavali.com.br