Delegada conclui: Homens presos não foram os que roubaram e balearam jovem conceiçãozense

Os dois homens presos na quinta-feira, 3, acusados de balear e roubar o jovem conceiçãozense Aroldo Ferreira, de 22 anos, não participaram do crime.

Foi o que concluiu a investigação realizada pela delegada Rosana Gomes Siqueira e pelo delegado regional Joáis Gomes, de Princesa Isabel, onde os suspeitos e testemunhas foram ouvidos.

Clebisson Teotônio Soares, de 20 anos, e Edival Ribeiro Antas, de 23, ambos residentes em Manaíra, não tiveram participação na execução do delito, mas um deles é tio do acusado de disparar a arma, que foi identificado, mas permanece foragido, assim também como os dois outros ocupantes do Fiat Uno vermelho, com o qual perseguiram o rapaz.

O roubo seguido de tentativa de homicídio ocorreu na tarde da quarta-feira, 2, na estrada entre Ibiara e a entrada de acesso a Santana de Mangueira. O jovem seguia em sua moto para Conceição, onde reside, quando foi baleado nas costas e teve sua motocicleta roubada. Aroldo, que é filho do cabo Aniceto Ferreira, ficou paraplégico em função do tiro e vive um momento muito difícil com sua família.

Após o fato, a Polícia Militar se mobilizou e, em perseguição aos criminosos, chegou até a cidade de Manaíra, onde localizou a casa de um tio do homem autor do disparo. Na residência, os policias encontraram a moto da vítima. O carro utilizado no delito também foi apreendido. O veículo estava nas proximidades e é de uma pessoa amiga de um dos acusados, e que até agora não apareceu para reivindicar o carro.

O dono da casa, Edival Ribeiro Antas, de 23, contou que o sobrinho deixou a moto na residência e, com a chegada da polícia, fugiu do local. Munições de calibre 38 também foram apreendidos no interior do imóvel, o que motivou a prisão. Edival foi autuado por posse ilegal de munição e receptação, mas foi solto por decisão da Justiça no dia seguinte, já que as investigações o inocentaram do roubo e disparo contra o jovem. Com relação ao outro suspeito que também estava na casa, Clebisson Teotônio Soares, ele foi ouvido e solto imediatamente porque também não há nenhuma evidencia da participação dele no delito, de acordo com a Polícia Civil.

Além das testemunhas, o que também inocentou os dois suspeitos foi o fato deles não terem sido reconhecido por um homem de Curral Velho que esteve com os três criminosos na véspera do ataque contra o conceiçãoense. Conforme o que se apurou, eles tinham ido à cidade curral-velhense tentar um negócio no carro, o que não deu certo. “É, realmente, não foi comprovada participação deles no crime”, comentou o dr. Joáis Marques durante contato com a Folha (www.folhadovali.com.br). No entanto, para ele, a ação da PM foi importante porque contribuiu para elucidar o caso: o principal suspeito foi identificado e a polícia também já sabe que ele reside em Santana de Mangueira.

E, embora os três executores do crime brutal continuem soltos, as investigações serão sequenciadas e têm tudo para ser exitosas. O inquérito será remetido à delegacia regional de Itaporanga a quem compete prosseguir o trabalho investigatório em face do delito ter ocorrido em sua área de atuação.


Fonte: folhadovali.com.br
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