Artigo: PODE SER O FIM: Por Geraldo Pinto


O Congresso Nacional esta articulando votar na próxima sexta feira o fim do foro privilegiado para autoridades dos três poderes. Pela legislação em vigor, tem esse privilegio Presidente da Republica, senadores, deputados, ministros, procurador geral da República, governadores e prefeitos, entre outros.

Esses são julgados por instancias superiores como Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça. Se aprovada a proposta, eles passam a responder por crimes comuns na primeira instancia.

A PEC, que prevê o fim do foro privilegiado para crimes comuns entrou na lista de projetos da agenda positiva lançada pelo Presidente do Congresso, Senador Renan Calheiro (PMDB - AL) e é tida como resposta às manifestações populares.


As votações desta PEC,  apesar de constar na relação pra ser votada essa semana ainda não há consenso, veja o que publicou a Folga de São Paulo hoje

A Folha apurou que, no PSDB, há o temor de que a mudança possa levar o processo do mensalão mineiro --que tem como réu o deputado Eduardo Azeredo (PSDB), ex-governador de Minas à primeira instância.
Tucanos articulam apresentar emenda para impedir que a nova regra se aplique a processos que já estão em instâncias superiores, como no caso do mensalão mineiro.

Na Câmara, os deputados discutem uma proposta de emenda à Constituição que acaba com o foro privilegiado em qualquer circunstância. O texto pode ser votado hoje pela Comissão de Constituição e Justiça. Se aprovada, a proposta terá que ser votada por uma comissão especial antes de ir a plenário.

Para o presidente da CCJ, Décio Lima (PT-SC), o momento favorece a aprovação da matéria no Congresso. "A população está pedindo nas ruas que haja mais transparência e menos privilégios e da atual maneira estamos estabelecendo dois tipos de cidadão e acho que o momento pede mudança."

 Jornalista: Geraldo Pinto
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