Cassação de vereador decidida pelo TSE pode fortalecer oposição em Boa Ventura no Vale do Piancó

A decisão por maioria de votos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), proferida na noite dessa terça-feira, 19, de cassar o registro da candidatura do vereador Clério Alves de Carvalho (PP - foto), pode fortalecer a oposição na Câmara de Boa Ventura, que passaria a ocupar cinco das nove cadeiras legislativas, ficando com a maioria dos votos, mas isso na hipótese da vaga ser ocupada pelo suplente Zé Neném (DEM), que é oposionista.

Mas há também a possibilidade de um suplente ligado à situação assumir a vaga, no caso Raimundo Celestino (PSDB). Nese caso, o prefeito pernaceria com maoria simples no legislativo. No entanto, somente quando o Acordão do TSE for publicado é que o sistema eleitoral mostrará quem ocupará o cargo.

Clério Alves, que é ligado ao prefeito Miguelzinho Estanislau (PMDB), teve seu registro cassado em função de rejeição de contas administrativas quando presidiu a Câmara de Boa Ventura. O problema foi o não recolhimento de contribuições patronais ao INSS.

O indeferimento do seu registro foi pedido pelo Ministério Publico Eleitoral e pela Coligação Boa Ventura de Todos Nós, que apresentaram recurso ao TSE contra o deferimento da candidatura do vereador. Ele cumpriria agora seu quinto mandato.

Clério, que inicialmente teve seu registro cassado pela Justiça Eleitoral de Itaporanga, recorreu ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TRE), que aprovou sua candidatura, decisão que agora é reformulada definitivamente pelo TSE.

Processo semelhante ao que cassou Clério Alves sofre o atual prefeito Miguelzinho, cujo julgamento deve ocorrer até a próxima semana.


Folha do Vali
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