Beneficiários de cisternas em Santana de Mangueira no Vale do Piancó denunciam construtora por irregularidade
Não são poucas as queixas de moradores de comunidades rurais de Santana de Mangueira contemplados com cisternas contra a construtora que está executando a obra, que é resultado do convênio Pac 0332/2012 celebrado entre a Prefeitura e a Fundação Nacional da Saúde (Funasa).
O projeto, orçamento em quase 1 milhão de reais, destina-se a construção de 144 cisternas em treze comunidades rurais, entre as quis Laje, Umbuzeiro, Coruja, Pau Ferro e Malhada Grande. O problema é que apesar da planilha financeira da obra prevê recursos suficientes para todas as fases da construção, do alicerce aos últimos retoques para o perfeito funcionamento da cisterna, alguns beneficiários denunciam que estão sendo obrigados a escavar por conta própria os buracos para a implantação das cisternas, um trabalho difícil e custoso para as famílias pobres e já castigadas pela estiagem. No entanto, ameaçadas de ficarem sem o benefício, muitas submetem-se à imposição da construtora: sacrificam-se financeiramente para pagar mão de obra ou botam literalmente a mão na massa, conforme as denúncias.
O projeto, orçamento em quase 1 milhão de reais, destina-se a construção de 144 cisternas em treze comunidades rurais, entre as quis Laje, Umbuzeiro, Coruja, Pau Ferro e Malhada Grande. O problema é que apesar da planilha financeira da obra prevê recursos suficientes para todas as fases da construção, do alicerce aos últimos retoques para o perfeito funcionamento da cisterna, alguns beneficiários denunciam que estão sendo obrigados a escavar por conta própria os buracos para a implantação das cisternas, um trabalho difícil e custoso para as famílias pobres e já castigadas pela estiagem. No entanto, ameaçadas de ficarem sem o benefício, muitas submetem-se à imposição da construtora: sacrificam-se financeiramente para pagar mão de obra ou botam literalmente a mão na massa, conforme as denúncias.
Essas práticas na execução do projeto, se confirmadas, são extremamente nocivas e criminosas, primeiro porque, segundo a Funasa, há recursos suficientes para cobrir todos os custos dos serviços e, depois, nenhum beneficiário é obrigado a trabalhar gratuitamente na obra nem dar qualquer outro tipo de contrapartida para sua execução, uma vez que ela é toda custeada com recursos públicos.
Por trás dessa prática, que tem sido comum em muitas obras da Funasa na região pelo histórico de queixas que se tem notícia, pode estar um meio das construtoras aumentarem seu faturamento na execução dos projetos graças à mão de obra que recebem de graça dos beneficiários.
É responsabilidade das Prefeituras fiscalizarem o andamento das obras e sanar qualquer irregularidade que venha a ser encontrada, mas no caso de Santana de Mangueira, especificamente, nada está sendo feito para resolver o problema, segundo os denunciantes, muitos deles desesperados por não ter condição de fazer o trabalho imposto pela construtora, mas alguns informaram já ter denunciado o caso à Funasa.
Folha do Vali