Missa marcará a passagem de 30 dias da morte de ex-prefeito de São José de Caiana
Está programada para este 9 de maio, às 15h, na igreja São José, em São José de Caiana, a missa do 30º dia em memória do ex-prefeito Francisco Joaquim de Sousa, mais conhecido por Chico de Dezinho (foto), que faleceu aos 73 anos no último dia 9 de abril, na capital João Pessoa, vitimado por complicações cardíacas.
A história do itaporanguense Chico de Dezinho, que nasceu no dia 21 de junho de 1938 no sítio Corrente, confunde-se com a própria história de Caiana, onde foi prefeito por três mandatos não consecutivos e deixou vários serviços prestados ao município, como escolas, quadra de esporte, moradia, estradas, pavimentação de ruas, emprego e assistência social aos mais carentes.
Ele entrou na vida pública em 1963, ano da fundação do município, quando conseguiu se eleger vereador, e, na primeira formação da Câmara Municipal, foi eleito o primeiro presidente do legislativo caianense.
O bom trabalho desempenhado na Câmara Municipal o levou ao executivo: governou o município de 1966 a 1970, de 1977 a 1982, e de 1989 a 1992. Os três mandatos foram disputados pelo PDS (Partido Democrático Socialista)
Carismático e popular, foi durante muito tempo o maior líder político de São José de Caiana. “Se fôssemos procurar alguns adjetivos que pudessem representar de uma maneira sintética papai, acho que as palavras certas seriam amor e generosidade”, diz o filho Marcos Antônio, que é um dos herdeiros de Chico de Dezinho na política caianense e já está no seu terceiro mandato de vereador.
O outro filho de Chico que herdou do pai o gosto pela política é Zelcimar Sousa, que foi duas vezes vice-prefeito de Caiana, nos mandatos de 1999 a 2002 e de 2003 a 2006, quando o município era governado por Gildivan Lopes.
Chico de Dezinho se casou no ano de 1959 com Francisca de Sousa Leite, com quem teve, além de Marcos e Zelcimar, mais cinco filhos, 15 netos e três bisnetos.
O amor que Chico de Dezinho tinha por São José de Caiana foi retribuído em vida e também na morte: o município parou para dar o último adeus ao homem que usou a política para fazer o bem às pessoas, sobretudo as mais humildes. “O choro espontâneo das pessoas humildes e de todos os seus amigos e familiares foi uma retribuição de sua grande generosidade e bondade na vida”, disse Marcos, que agradece a São José de Caiana e ao Vale pelas palavras de conforto.
Folha do Vali
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