Luiz Fux: “Eu não tenho o direito de pedir mais nada a Deus”

Na edição dominical do Jornal da Paraíba, o colunista Arimatéa Souza destaca trechos de uma entrevista do novo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux (foto), ao jornal O Globo.

Leia alguns tópicos.

Voto

“Na hora de votar, você tem que saber em quem está votando, porque o Judiciário vai cumprir as leis que o Legislativo editar.

´Ficha Limpa´

“Essa lei que evita que políticos despreparados possam concorrer é importante. Os políticos em quem eu votei têm aptidão para elaborar qualquer lei. Eu espero coisas boas dos meus candidatos eleitos. Política é uma vocação.

Quando julgará?

(Ficha Limpa) “Marca a data que eu vou lá julgar.

Voto pronto?

“Não. Eu sou empenhado. Na hora que marcar para o plenário, é só me avisar com antecedência. Se eu tiver que virar a noite, eu viro, mas eu levo meu voto.

Pressão popular

“O juiz é um homem tirado do povo e tem que ter a percepção dos valores do homem da sua época. Essas funções representam muito mais um dever do que qualquer coisa. É claro que o juiz não pode se levar unicamente pela opinião pública, porque a opinião pública é laica; o juiz tem um preparo para aquela decisão. Então, nós temos que ter a dosagem certa daquilo que vai ser compreendido pela população.

“Não aceito”

“O descumprimento de uma ordem judicial é crime de desobediência. Isso está tipificado em lei. Sou extremamente avesso a vivenciar sem reação o descumprimento de decisão judicial, principalmente minha. Isso é intolerável, eu não aceito, de jeito nenhum.

O que priorizar?

“Estou plenamente de acordo que as questões que geram instabilidade jurídica devem ter prioridade.

Após ser indicado

“Eu não tenho o direito de pedir mais nada a Deus.”

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