Governo e Segurança não chegam a um consenso e greve da PM continua por tempo indeterminado; Nonato avisa que vai aguardar contraproposta

Terminou sem avanços a reunião entre representantes da Segurança e Secretários do Governo Ricardo no inicio da tarde desta terça-feira (01) no Centro Administrativo Estadual . Sem consenso, a PM decidiu manter a greve por tempo indeterminado em todo o território paraibano. Ainda não há previsão para uma nova rodada de negociações.

O Secretário de Comunicação do Estado, Nonato Bandeira, explicou que solicitou da categoria a elaboração de uma contraproposta com todas as reivindicações concretas. "Nós apresentamos hoje uma proposta e vamos aguardar uma contraproposta com as reivindicações concretas, só a partir daí é que poderemos tomar alguma providência", disse.

Neste momento, a categoria elabora a pauta de reivindicações para entregá-la ao Governo ainda nesta terça-feira (01). "A partir dessa apresentação dessa contraproposta, nós exporemos a situação e as possibilidades do Estado", explicou Nonato.

Bandeira afirmou ainda que todas as perdas sofridas pela categoria só poderão ser repostas quando o Estado conseguir alcançar a Lei de Responsabilidade Fiscal. "Esperamos conseguir sensibilizar a categoria e acabar com essa greve. O Governo tem interesse em dialogar, mas precisamos equilibrar o Estado para podermos gerar mais despesas", esclareceu.

Os policiais exigem o pagamento da PEC 300, mas o Estado reluta em ressaltar que o Estado já ultrapassou a Lei de Responsabilidade Fiscal apenas com a folha de pagamento e não tem condições de atender a reivindicação da categoria.

Ainda ontem o Major Fábio, um dos líderes do movimento, afirmou que renunciaria o mandato de suplente e até entraria de joelhos no Palácio da Redenção caso o governador Ricardo Coutinho resolvesse o problema dos policiais da Paraíba.

O presidente do Sindicato da Polícia Civil, Antônio Erivaldo, descartou a suspensão do movimento grevista e informou que a contraproposta a ser apresentada ao Governo exigirá os mesmos valores da PEC 300, sem nenhum tipo de modificação.

“Nós só podemos falar em suspensão do movimento após o Governo apresentar uma proposta nos moldes da PEC 300. A partir daí convocaremos uma Assembleia Geral e deliberaremos sobre a paralisação da greve. Até agora não há indicio de suspensão”, garantiu Erivaldo.

Para Erivaldo, falta o governo usar um bom senso e chegar o mais rápido possível a um denominador comum.

“A Lei aprovada na ALPB existe, e nós queremos que ela seja implantada”, disse.


PB Agora

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