Deputado federal Índio da Costa do Rio de Janeiro é o vice de José Serra, diz DEM


O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), disse nesta quarta, em São Paulo, que o deputado federal Índio da Costa (DEM-RJ) será o candidato a vice na chapa do presidenciável tucano José Serra. Maia concedeu entrevista coletiva no início da tarde diante da casa de Serra, em São Paulo. A escolha é resultado de negociações entre integrantes das cúpulas do DEM e do PSDB.

A indicação de um nome do DEM é decorrência da crise que se abriu entre os dois partidos depois que foi tornada pública pelo presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, a informação de que o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) era o nome escolhido pelos tucanos.
Rodrigo Maia disse que a opção por Índio da Costa "não foi uma decisão de partido A ou B". Segundo ele, a intenção foi procurar "um nome jovem" - Costa tem 40 anos. "Essa escolha é muito boa e o partido fecha integralmente", disse ex-senador Jorge Bornhausen (SC), presidente de honra do DEM. Rodrigo Maia afirmou que o deputado tem uma atuação "importante" no Rio de Janeiro e trabalhou "de forma muito correta" no projeto Ficha Limpa, que impede as candidaturas de políticos com condenações judiciais em órgãos colegiados. "Tenho certeza que é um nome que vai agregar muito nas eleições deste ano", afirmou Maia.

Segundo o presidente do DEM, o próprio candidato José Serra concederá uma entrevista coletiva às 17h30 desta quarta em Brasília para falar sobre a escolha do vice.
"Ele [Índio da Costa] tem a cara dessa renovação que o DEM vem fazendo. Tem atuação destacada na Câmara e vem de um estado que é o terceiro maior colégio eleitoral do país", afirmou o vice-presidente do DEM, deputado federal ACM Neto (BA). Segundo ACM Neto, o nome de Índio surgiu na mesa de negociações na madrugada desta quarta, durante encontro em São Paulo entre Rodrigo Maia, José Serra e líderes dos dois partidos.

CM Neto disse que Serra teve "participação direta" na escolha.
Depois de ter a indicação retirada, o senador Álvaro Dias disse que só vai comentar a escolha do deputado Índio da Costa para concorrer ao posto de vice na chapa encabeçada por Serra depois de conversar com o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Segundo ele a conversa ocorrerá ainda nesta quarta.

Perfil

Antonio Pedro de Siqueira Indio da Costa nasceu no Rio em 1970. É bacharel em Direito pela Universidade Cândido Mendes, com especialização em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Costa foi vereador na Câmara Municipal do Rio nas legislaturas de 1996, 2000 e 2004. Foi eleito deputado federal em 2006. Na Câmara, é membro da Comissão de Constituição e Justiça; da Comissão de Defesa do Consumidor; e da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. Foi relator do Estatuto da Metrópole e do projeto de lei que deu origem ao Ficha Limpa.


G1

3 comentários:

  1. Em seu blog, o deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) acaba de postar uma notícia que não vai agradar à direção do PSDB. Trata-se de uma acusação contra o recém-escolhido candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, o deputado federal Índio da Costa (DEM):

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  2. Eis o que escreveu Brizola Neto (na íntegra, sem correções):"Ele foi um dos alvos da CPI na Câmara dos Vereadores que investigou superfaturamento e má-qualidade nos alimentos comprados para a merenda escolar, quasndo eu ainda era vereador. A CPI foi pedida pelo meu amigo e deputado Edson santos (PT) e relatada pela – atenção – vereadora tucana Andrea Gouvêa Vieira".

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  3. Em seguida, Brizola Neto transcreve o que diz ser um trecho de um texto de uma página da tucana Gouvêa Vieira na internet:"O relatório de Andrea concluiu que a licitação para a compra de gêneros alimentícios para a merenda, entre julho de 2005 e junho de 2006, realizada pela Secretaria Municipal de Administração e pela Secretaria Municipal de Educação, no valor de R$ 75.204.984,02, causaram prejuízo aos cofres públicos. 99% do fornecimento ficaram concentrados numa única empresa, a Comercial Milano, que apresentou uma engenhosa combinação de preços em suas propostas. A licitação ocorreu num único dia, mas foi dividida 10 coordenadorias de educação (CREs). O “curioso” foi que esta empresa ofertou preços diferentes para o mesmo alimento. O preço do frango da proposta da Milano, por exemplo, para Santa Cruz, era cerca de 30 % mais caro do que o preço ofertado para Campo Grande. Detalhe: em Santa Cruz a Milano não teve concorrentes e em Campo Grande sim. Como ela soube da falta de concorrentes, um mistério. E a Prefeitura aceitou isso! Pagou à mesma empresa, pela mesma mercadoria, preços muito diferentes. Essa foi a característica geral dessa licitação: uma combinação de preços que otimizaram os ganhos de uma única empresa fornecedora em prejuízo dos cofres públicos.

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