Deputado Dinaldo Wanderley contesta teor da ação do Ministério Público Federal sobre construção de poços artesianos em Patos



O ex-prefeito de Patos e atual deputado estadual Dinaldo Medeiros Wanderley (PSDB) contestou em entrevista na tarde desta quarta feira(09/06) no programa Estúdio Aberto, da Rádio Princesa FM. O teor da ação movida contra ele pelo Ministério Público Federal que o acusa de improbidade administrativa por irregularidades no uso de verbas da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), sobre a execução do Convênio firmado com a para a construção de 44 poços.

Dinaldo Wanderley descartou inicialmente a ilegalidade na dispensa de licitação, alegando que a mesma estava respaldada pelo decreto de estado de calamidade pública diante o período seca e da necessidade de conseguir uma saída para população que sofria com a falta de água e que tinha em alguns áreas abastecimento feito através de carros-pipa.

De acordo com o parlamentar o valor total do convênio era de R$ 799.975,54 (setecentos e noventa e nove mil, novecentos e setenta e cinco reais e cinquenta e quatro centavos) correspondentes a 59,86% e que o município subsidiou apenas R$ 479.985,54 (quatrocentos e setenta e nove mil, novecentos e oitenta e cinco reais e cinquenta e quatro centavos) dos quais empregados 59,85% foram aplicados na perfurações de poços artesianos no município.


Dinaldo disse que vários poços foram perfurados na cidade e que a liberação dos recursos foi aprovada pela FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) que constatou que 61,31% tinha sido feita, o que motivou aprovação da prestação de contas do convenio junto ao pelo TCU (Tribunal de Contas da União).

Ele alegou que se houvesse algum tipo de irregularidade na liberação dos recursos, os próprios responsáveis pela aprovação seriam os primeiros a ficar sabendo de algum tipo de procedimento ilícito.Na realidade essa iniciativa sua de perfurar tantos poços artesianos para buscar água para os patoenses, gerou até matéria jornalística a nível nacional no programa de Ratinho.

O deputado Dinaldo Wanderley finalizou dizendo que cabe o atual gestor do município de Patos, fazer a sua defesa, já que também foi citado na referida ação de improbidade, até porque o restante do convênio foi liberado em sua administração, no período de janeiro de 2005 a maio de 2006.


Jornalista Claudio Paschoal


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