Defensor Público acusa Fátima Bezerra de lotear cargos e que tem fotos do acerto da nomeação de um coremense feito dentro da Defensoria Pública
Semana passada o Defensor Público Fernando Enéas enviou ao blog grave denúncia dando conta de que a Defensoria Pública Pública da Paraíba vem sendo transformada em "verdadeiros comitês eleitorais", no Maranhão III. Contrariando, assim, desculpas dadas para a negativa do Governo em conceder reajuste salarial para a classe. Uma das acusadas foi a primeira-dama do Estado e desembaragadora do TJPB, Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti.
Hoje, o Defensor Público nos envia outra carta reafirmando a denúncia, agora, mais detalhada e dando entre exemplos a nomeação para aquele órgão de José Laedsom Andrade Silva, advogado atuante no Vale do Piancó, que segundo Dr. Fernando, foi guindado àquela Defensoria pelo fato do atual presidente do PMDB de Coremas, Lucrenato Ramalho Leite Junior, ser apadrinhado da Desembargadora Fátima. Lucrenato é diretor geral do Hospital Distrital da cidade de Coremas.
O mais grave ainda é que Dr. Fernando afirmar ter fotos de acertos para nomeações feitos nas dependências da própria Defensoria Pública da Paraíba.
Confira, abaixo, a íntegra da carta:
A Desembargadora Fátima Bezerra Maranhão, desde o limiar do biônico governo Maranhão III, tem feito da Defensoria Público de nosso Estado um cabide de empreguismo (nomeações), acomodando naquela instituição os apadrinhados do desgoverno eleito pelo TSE. As nomeações vêm desde os primórdios do biônico governo do seu esposo – ou “primeiro damo”, como dizem as más línguas - e se encontram presentes às enxurradas, diariamente, no Diário Oficial.
E esse: eu posso, faço, mando e arrebento tem sido perpetrado à luz do dia, desde os primórdios do Maranhão III. A começar pelos cargos de chefia. Todos indicados por interferência direta da Desembargadora Fátima. Seja por laços de amizade ou de conotação política.
E porque essa força tamanha da Desembargadora, primeira santa daquele santuário de empreguismo?
A resposta é simples. Quando da ascensão via TSE do Dr. Maranhão ao Governo do Estado, foram distribuídas (ou loteadas), áreas de influência em todas as repartições e mesmo de determinadas instituições do Estado. O chamado “reparte do butim”. E a parte que coube a Dra. Fátima Bezerra no Estado – transformado em latifúndio da família e apaniguados - foi, lamentavelmente, a nossa Defensoria Pública.
Para exemplificar, um desses casos – são inúmeros e voltaremos ao tema dando “nome aos bois” - encontro-me munido de uma xerocópia da Portaria do dia 10 de junho de 2009, onde ali consta que fora nomeado para aquele órgão o Dr. José Laedsom Andrade Silva, advogado atuante em toda a região do Vale do Piancó, o qual foi guindado àquela Defensoria pelo fato do atual presidente do PMDB de Coremas Lucrenato Ramalho Leite Junior ser apadrinhado da Desembargadora Fátima.
E não se diga que é uma mera falácia desse cidadão defensor, pois além de cópia da portaria, tenho em mãos, inclusive fotografias do acerto feito nas dependências da defensoria pública.
Daí é que o eleito pelo TSE dizer não poder remunerar os nossos Defensores Públicos, cumprindo o preceito constitucional por ele tão deslavadamente ignorado, em confronto e desobediência para com a nossa Lei Maior.
E por um motivo óbvio. O dinheiro destinado à Defensoria Pública vem sendo sistematicamente desviado de sua finalidade para acomodar os apadrinhados da dupla dinâmica que, como diz a expressão popular, tem feito “gato e sapato” da nossa Instituição, dos seus defensores e dos necessitados na forma da lei.
E esse: eu posso, faço, mando e arrebento tem sido perpetrado à luz do dia, desde os primórdios do Maranhão III. A começar pelos cargos de chefia. Todos indicados por interferência direta da Desembargadora Fátima. Seja por laços de amizade ou de conotação política.
E porque essa força tamanha da Desembargadora, primeira santa daquele santuário de empreguismo?
A resposta é simples. Quando da ascensão via TSE do Dr. Maranhão ao Governo do Estado, foram distribuídas (ou loteadas), áreas de influência em todas as repartições e mesmo de determinadas instituições do Estado. O chamado “reparte do butim”. E a parte que coube a Dra. Fátima Bezerra no Estado – transformado em latifúndio da família e apaniguados - foi, lamentavelmente, a nossa Defensoria Pública.
Para exemplificar, um desses casos – são inúmeros e voltaremos ao tema dando “nome aos bois” - encontro-me munido de uma xerocópia da Portaria do dia 10 de junho de 2009, onde ali consta que fora nomeado para aquele órgão o Dr. José Laedsom Andrade Silva, advogado atuante em toda a região do Vale do Piancó, o qual foi guindado àquela Defensoria pelo fato do atual presidente do PMDB de Coremas Lucrenato Ramalho Leite Junior ser apadrinhado da Desembargadora Fátima.
E não se diga que é uma mera falácia desse cidadão defensor, pois além de cópia da portaria, tenho em mãos, inclusive fotografias do acerto feito nas dependências da defensoria pública.
Daí é que o eleito pelo TSE dizer não poder remunerar os nossos Defensores Públicos, cumprindo o preceito constitucional por ele tão deslavadamente ignorado, em confronto e desobediência para com a nossa Lei Maior.
E por um motivo óbvio. O dinheiro destinado à Defensoria Pública vem sendo sistematicamente desviado de sua finalidade para acomodar os apadrinhados da dupla dinâmica que, como diz a expressão popular, tem feito “gato e sapato” da nossa Instituição, dos seus defensores e dos necessitados na forma da lei.
Dr. Fernando Enéas de Souza
Defensor Público
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