O "encontrão" honrou o nome
O “encontrão” das oposições honrou o nome com o qual se vestiu desde o seu anúncio. Em número, dado o volume de pessoas que lotaram o Hotel Tambaú, e em representatividade, dada a quantidade de deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores que compareceram ao encontro.
Há quem pense o contrário, é óbvio. Para as duas afirmativas, no entanto, há imagens a comprovar. Basta ver as fotos e vídeos do encontro para se identificar, além do auditório lotado, a bancada ligada a Cássio no Congresso e na Assembleia.
Generais dos partidos não evitaram presença da tropa
Há quem reclame ainda a ausência dos presidentes de quatro partidos, a saber, Cícero Lucena (PSDB), Wellington Roberto (PR), Armando Abílio (PTB) e Damião Feliciano (PDT). É eles não foram, mas, por outro lado, não conseguiram segurar as lideranças de seus partidos.
Discorda?
Ora, o que tinha de prefeito do PTB no “encontrão” dificilmente Armando Abílio conseguiria reunir num encontro exclusivo do PTB. Cícero não conseguiu conter sequer o arroubo oposicionista do deputado Ruy Carneiro, que mandou mensagem pra Cássio na hora do evento dizendo-se parte integrante, apesar de ausente, do “encontrão”.
Risco de esvaziamento por lei de fidelidade partidária
Por outro lado, existe o risco do esvaziamento das oposições pela lei. Ou seja, os presidentes de partidos que não estão dispostos a apoiar Ricardo podem resolve tudo de cima pra baixo, o que esvazia oficialmente o bloco formado pró Ricardo.
Isso a começar pelo próprio Cássio.
Ciro ajudou para quebrar arestas
Ao contrário do que se pensava, a presença do presidenciável Ciro Gomes deu mais um andar ao evento. Mérito exclusivo de Ciro, que em sua fala optou pelo pluralismo político e quase ordenou, com as bênçãos da Direção Nacional do PSB, a Ricardo abrir palanque para eleitores de Serra, Dilma e Marina.
Conquistou a simpatia de todos. E passou de, figura indesejável para os tucanos, para praticamente um “companheiro de luta”.
Sem constragimentos, Cássio fez o que cassistas e ricadistas esperavam há um ano
Cássio aproveitou a deixa de Ciro. Falou com vigor, como tinha deixado de falar desde 2006. O silêncio de um ano que guardou com não lhe permitiu engasgar. Ao lado de Ricardo Coutinho, pela primeira vez, discurso sem constrangimento e sem receios de ser chamado de traidor. E foi além: “Tenho história de passado, presente e de futuro com Ricardo”.
Dois grupos esperavam isso de Cássio. O dele próprio e o de Ricardo Coutinho. A idéia agora é massificar ainda mais essa aliança, mesmo que ela não vá além do dia 30 de junho. Porque, mesmo assim, a massificação do presente dará o fôlego e a musculatura que Ricardo precisa para iniciar a eleição de julho. Podendo se manter até outubro.
Maranhão contribuiu com volume do "encontrão"
É bom lembrar que quem mais contribuiu para que isso acontecesse foi o próprio esquema do governador José Maranhão, que após o Carnaval divulgou o boato de suposto desembarque de Cássio do projeto Ricardo.
Resultado: acelerou o processo inverso. Ajudou ainda quando permitiu que seus seguidores divulgassem boato no domingo falando sobre o adiamento do encontro. Resultado: colocou todo mundo na rua para reafirmar convites e fez com que Ricardo fosse buscar Ciro.
Não será exagero apontar, portanto, que o sucesso do encontro das oposições de hoje também deve ser creditado ao grupo de Maranhão.
Assim, é o governador merecedor sim da gratidão de Cássio, Ricardo e Efraim.
Luís Tôrres
Há quem pense o contrário, é óbvio. Para as duas afirmativas, no entanto, há imagens a comprovar. Basta ver as fotos e vídeos do encontro para se identificar, além do auditório lotado, a bancada ligada a Cássio no Congresso e na Assembleia.
Generais dos partidos não evitaram presença da tropa
Há quem reclame ainda a ausência dos presidentes de quatro partidos, a saber, Cícero Lucena (PSDB), Wellington Roberto (PR), Armando Abílio (PTB) e Damião Feliciano (PDT). É eles não foram, mas, por outro lado, não conseguiram segurar as lideranças de seus partidos.
Discorda?
Ora, o que tinha de prefeito do PTB no “encontrão” dificilmente Armando Abílio conseguiria reunir num encontro exclusivo do PTB. Cícero não conseguiu conter sequer o arroubo oposicionista do deputado Ruy Carneiro, que mandou mensagem pra Cássio na hora do evento dizendo-se parte integrante, apesar de ausente, do “encontrão”.
Risco de esvaziamento por lei de fidelidade partidária
Por outro lado, existe o risco do esvaziamento das oposições pela lei. Ou seja, os presidentes de partidos que não estão dispostos a apoiar Ricardo podem resolve tudo de cima pra baixo, o que esvazia oficialmente o bloco formado pró Ricardo.
Isso a começar pelo próprio Cássio.
Ciro ajudou para quebrar arestas
Ao contrário do que se pensava, a presença do presidenciável Ciro Gomes deu mais um andar ao evento. Mérito exclusivo de Ciro, que em sua fala optou pelo pluralismo político e quase ordenou, com as bênçãos da Direção Nacional do PSB, a Ricardo abrir palanque para eleitores de Serra, Dilma e Marina.
Conquistou a simpatia de todos. E passou de, figura indesejável para os tucanos, para praticamente um “companheiro de luta”.
Sem constragimentos, Cássio fez o que cassistas e ricadistas esperavam há um ano
Cássio aproveitou a deixa de Ciro. Falou com vigor, como tinha deixado de falar desde 2006. O silêncio de um ano que guardou com não lhe permitiu engasgar. Ao lado de Ricardo Coutinho, pela primeira vez, discurso sem constrangimento e sem receios de ser chamado de traidor. E foi além: “Tenho história de passado, presente e de futuro com Ricardo”.
Dois grupos esperavam isso de Cássio. O dele próprio e o de Ricardo Coutinho. A idéia agora é massificar ainda mais essa aliança, mesmo que ela não vá além do dia 30 de junho. Porque, mesmo assim, a massificação do presente dará o fôlego e a musculatura que Ricardo precisa para iniciar a eleição de julho. Podendo se manter até outubro.
Maranhão contribuiu com volume do "encontrão"
É bom lembrar que quem mais contribuiu para que isso acontecesse foi o próprio esquema do governador José Maranhão, que após o Carnaval divulgou o boato de suposto desembarque de Cássio do projeto Ricardo.
Resultado: acelerou o processo inverso. Ajudou ainda quando permitiu que seus seguidores divulgassem boato no domingo falando sobre o adiamento do encontro. Resultado: colocou todo mundo na rua para reafirmar convites e fez com que Ricardo fosse buscar Ciro.
Não será exagero apontar, portanto, que o sucesso do encontro das oposições de hoje também deve ser creditado ao grupo de Maranhão.
Assim, é o governador merecedor sim da gratidão de Cássio, Ricardo e Efraim.
Luís Tôrres
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