Cássio admite Pedro na presidência do PSDB

O senador Cássio Cunha Lima admitiu a possibilidade do deputado federal Pedro Cunha Lima passar a presidir o PSDB na Paraíba. No âmbito nacional, o parlamentar defendeu que o governador de São Paulo, João Dória, conduza a eleição do novo presidente nacional.
Na Paraíba, Cássio ressaltou que ainda há um calendário a ser cumprido, com eleição de diretórios municipais e posteriormente o estadual. Ele destacou que o PSDB do estado foi o único a eleger bancada na Câmara dos Deputados com Pedro, Ruy Carneiro e Edna Henrique.
“Pedro é uma opção sim para presidir o PSDB paraibano, mas ele não impõe isso. Vai conversar com os membros do partido”, frisou.
Cássio ainda afirmou que se sente agradecido por ter seu nome lembrado para presidir o PSDB nacional e revelou ter sido procurado por caciques da legenda como Antônio Anastasia, Tarso Jeiressati e José Serra. Entretanto, ele defende que a escolha novo presidente do partido seja conduzida pelo governador de São Paulo, João Dória, que já demonstrou preferência pelo ex-ministro Bruno Araújo para o posto.
“Doria tem sinalizado uma preferência, e não significa veto ao meu nome, em relação ao deputado Bruno Araújo. Vamos dá tempo ao tempo para construir convergências”, explicou.
O senador defendeu que o partido apoie criticamente o governo Bolsonaro, levando em consideração que concorda com 99% das propostas da gestão para economia.
Morosidade no caso Empreender
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) criticou, nesta quinta-feira (3), O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) por não ter julgado Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes), que apuram o uso do programa Empreender Paraíba com fins eleitorais, pelo ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), então candidato à reeleição nas eleições de 2014.
Para ele, com demora no julgamento a AIJE pode perder o objeto e com isso, a Justiça Eleitoral abre brecha para prática que desequilibra a disputa política na Paraíba.
“O Tribunal Regional Eleitoral simplesmente negou jurisdição durante quatro anos a uma ação do Ministério Público Eleitoral que, simplesmente, não foi julgada. O TRE é uma instituição que é mantida por todos nós contribuintes e que custa caro e não julga a mais a mais importante ação durante quatro anos e em uma acusação mais severa que termina por essa omissão para repetição dos crimes que desequilibram uma eleição”, afirmou em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Arapan FM.
Ele reforçou que a morosidade da Justiça prejudica a oposição, que, segundo ele, enfrenta uma disputa desigual. “Enquanto a Justiça Eleitoral não tomar providência em relação ao Empreender que é um instrumento entre outros que o governo usa para interferir no resultado das eleições, dificilmente as oposições terão chances de vencer porque desequilibra o pleito, desequilibra a disputa. Porque simplesmente o TRE não julga a ação”, destacou.
Roberto Targino – MaisPB
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