Conselho de Odontologia interdita clínica em Itaporanga, mas dono nega denúncias


O presidente Abraão Alves de Oliveira e uma comissão do Conselho Regional de Odontologia (CRO) estiveram em Itaporanga nesta quinta-feira, 3, para averiguar denúncia de exercício ilegal da odontologia em uma clínica da cidade.
            
Acompanhada de policiais civis, a comissão do CRO visitou a Odontoprótese, clínica que fica nas proximidades do terminal rodoviário da cidade, e interditou o consultório, onde funcionavam serviços odontológicos e de confecção de prótese. 


O responsável pelo estabelecimento, o protético dentário José Ailton Brasilino, foi conduzido à delegacia de Itaporanga, onde prestou esclarecimentos e foi liberado, depois de assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), mas ainda precisará se apresentar à Justiça para responder às denúncias, segundo o delegado Glêberson Fernandes.
            
Em seu depoimento, o protético negou as acusações do CRO e da polícia de exercício ilegal da profissão. Ele disse que não realiza atendimento odontológico e que sua única atividade na clínica é a produção de prótese, para a qual é habilitado.
             
Conforme ainda o delegado, dois odontólogos assinam a responsabilidade pela clínica, mas, quando a comissão chegou ao local, encontrou somente o dono em atividade: ele fazia uma adaptação de aparelho protético em uma paciente, o que não é permitido pelo conselho regional, segundo o dr. Glêberson. O senhor Ailton reforça que as acusações não procedem e que sua única atividade profissional na clínica é a confecção de prótese.

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