CHORO EM GERAL: Presidente da Amvap avalia que este será um ano de agonia para os municípios regionais

A crise econômica que se abate sobre o país deve impactar negativamente também as Prefeituras do Vale este ano, com consequências nocivas para a vida municipal. Demissão de servidores e atraso salarial deverão ser duras realidades no curso deste 2015. A previsão é do presidente da Amvap (Associação dos Municípios do Vale do Piancó), prefeito Tintin, de Aguiar.

Segundo o gestor, a crise que o Brasil vive atualmente é uma das maiores da história brasileira, resultado, conforme ele, da má gestão federal em face de uma presidente “que nem é técnica nem política e parece ter perdido o comando do governo, deixando o país sem rumo”.


Conforme o prefeito, além do aumento de impostos e da inflação e redução de direitos trabalhistas, como Seguro Desemprego, Defeso e outros, começa haver também atraso no repasse de convênios e, principalmente, na transferência de recursos para área social e de saúde, a exemplo de merenda escolar e Samu e outros serviços. Outro problema é a defasagem do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que deverá sofrer novas perdas com a desaceleração da economia, a queda da produção industrial e o ajusto fiscal proposto pelo governo.

Tintin opina que quem mais sofre com essa crise interna do país são os menores municípios, a exemplo dos regionais, porque vivem exclusivamente de repasses federais e não têm voz ativa no governo nem na grande mídia, e findam por pagar a conta do desequilíbrio fiscal da gestão central, com efeitos negativos na vida das pessoas, porque serviços importantes poderão ser suspensos, enquanto que demissão de funcionários e atraso de salário são terríveis para o comércio e a vida familiar e social.

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