Dinaldinho lamenta manutenção de vetos que causam prejuízo para Defensoria Pública, policiais e Hospital Laureano


O deputado estadual e líder do bloco dos partidos que fazem oposição ao Governo na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Dinaldinho Wanderley (PSDB), lamentou, nesta quinta-feira (12), a manutenção dos vetos do governador do Estado sobre as emendas de remanejamento, prejudicando a autonomia da Defensoria Pública, o retorno de mais de 500 homens da Polícia Militar ao trabalho e a ajuda financeira ao Hospital Napoleão Laureano.
“Infelizmente não fomos escutados como líder em momentos solicitados com base no Regimento Interno. Isso prejudicou nossa discussão no Parlamento. A votação foi perdida porque o Governo votou contra a Defensoria Pública, votou contra os policiais, contra o Napoleão Laureano e contra o povo da Paraíba. Mas o plenário é soberano e o Governo teve mais voto”, destacou Dinaldinho.

Mesmo sendo questionado pela bancada de oposição, os vetos foram colocados para votação pela Mesa Diretora. Sem ter condições de discutir as matérias, os deputados oposicionistas tiveram que ver a votação acontecer em bloco, contendo as 11 emendas de remanejamento, incluindo as referentes à Defensoria Pública, aos Policiais Militares e as que destinavam recursos para o Hospital Napoleão Laureano, referência em tratamento do câncer na Paraíba.
O deputado disse que vai continuar lutando na Casa pelos interesses da população. “Vamos voltar a trabalhar nas comissões e permanecer vigilante. É importante saber que o Governo foi contra a sociedade. Existe, claro, vetos que deveriam ser mantidos, mas a grande maioria era de interesse do povo da Paraíba. O Governo trabalha contra a sociedade para alocar recursos para outras coisas que não sejam para a saúde, segurança e educação”, destacou.
Dinaldinho esclareceu ainda que o fato de não terem desmembrado os vetos de remanejamento interferiram na apreciação de cada um. “A situação votou como um rolo compressor. Regimentalmente eu como um líder de um bloco, teria o direito a voz dentro do plenário e isso foi negado. O presidente não me deixou falar e defender aquilo que a oposição queria. Entramos com um requerimento para o adiamento da sessão pela quebra do Regimento Interno e esse documento amparado no próprio Regimento da Casa foi derrubado. Só temos a lamentar que o Governo do Estado esteja se utilizando da Assembleia para trabalhar contra o povo da Paraíba”, disse.

Assessoria
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