Homem preso por falso testemunho durante júri pagou fiança e vai responder em liberdade
Uma sessão do Tribunal do Júri da comarca de Conceição realizada nessa
sexta-feira, 8, teve muita repercussão: menos pela condenação do réu acusado de
um homicídio em Santa Inês em janeiro de 2009. Na verdade, o fato mais marcante
foi a prisão de uma das testemunhas do crime durante o
interrogatório.
José Ivan Lopes, de 45 anos, morador de Santa Inês, recebeu voz de prisão do juiz Antônio Eugênio por suposto falso testemunho. Conforme o magistrado, o depoimento prestado pelo homem durante o júri não condizia com suas declarações dadas ao delegado no inquérito policial.
José Ivan Lopes, de 45 anos, morador de Santa Inês, recebeu voz de prisão do juiz Antônio Eugênio por suposto falso testemunho. Conforme o magistrado, o depoimento prestado pelo homem durante o júri não condizia com suas declarações dadas ao delegado no inquérito policial.
Preso, ele foi encaminhado à delegacia de Itaporanga por falta de delegado em Conceição. Autuado pelo delegado Cristiano Santana, pagou um salário mínimo de fiança e vai responder ao processo em liberdade. Em seu depoimento, ele disse que não se lembrava do que havia dito na delegacia sobre o crime, ocorrido há cinco anos, e o que disse no interrogatório durante o júri foi o que estava na sua memória.
Quanto ao réu, Cícero Furtado dos Reis, foi condenado a 22 anos de reclusão pela morte do servente Sebastião Antonio de Sousa, morto a tiros por causa de uma dívida de 15 reais que tinha com o acusado, cujos advogados alegaram a tese de legítima defesa, o que não foi acatado pelo Conselho de Sentença. Pelo outro lado, o promotor de Justiça, Ernani Lucas, argumentou que o crime foi cometido por motivo fútil e sem chance de defesa para a vítima.
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