'Ser Tão Brasileiro': documentário será lançado nesta sexta-feira(20)
A luta de um padre no sertão paraibano
por melhorias nas condições de vida dos habitantes de uma das regiões mais
castigas pela seca no Nordeste do Brasil e seu engajamento nas causas
sociais.
Esses são os temas do documentário "Ser
Tão Brasileiro", primeiro curta-metragem de Rômulo Medeiros e Vieira Neto que
retrata o cotidiano do Padre Djacy Brasileiro na pequena cidade de Pedra Branca
(localizada a aproximadamente 450 km de João Pessoa) que por meio de seus
protestos e manifestações se tornou uma (ou a) bandeira na causa dos sertanejos
que sofrem anualmente os efeitos da seca.
O documentário foi realizado como TCC
dos ex-alunos Rômulo Medeiros e Vieira Neto no Curso de Comunicação Social, na
habilitação de Rádio e TV, da Universidade Federal da Paraíba.
As filmagens foram realizadas em apenas um final de semana, sendo rodado exclusivamente na cidade de Pedra Branca. O filme foi realizado de forma independente, tendo os alunos que financiaram todos os custos da produção.
O primeiro a tomar conhecimento da
existência e reivindicações do Padre Djacy Brasileiro foi Vieira Neto, graças a
seu trabalho de produtor na RCTV (tv a cabo do Sistema Correio). "Tinha a ideia
de realizar no meu TCC um documentário, mas tava afim de falar sobre futebol,
porém a partir do momento que me deparei com as lutas do padre (Djacy
Brasileiro) foi amor a primeira vista, não tinha como não ser sobre ele", relata
Vieira Neto.
"Ser Tão Brasileiro" aborda um universo
de um povo cheio de esperança e força de vontade em superar todas as intempéries
proporcionadas por parte da natureza e negligências política, onde segundo o
próprio Padre Djacy as ajudas políticas só aparecem nos meses que antecedem as
eleições. Além de contar a história de vida e luta do Padre Djacy, o curta faz
um relato por meio dos moradores da região sobre a seca de 2012, considerada a
pior seca dos últimos 50 anos.
Os jovens cineastas irão lançar o filme
nessa sexta, dia 20, a partir das 19h30 no Miniauditório I da Estação das Artes,
anexo da Estação Cabo Branco. A entrada é gratuita. Ambos planejam inscrever o
documentário no maior número de festivais possíveis no próximo ano. A duração
total do curta é de pouco mais de 19 minutos, pois o tempo limite nos festivais
para curtas-metragem é de 20 minutos.
Fonte: Portal Correio
Fonte: Portal Correio