Aterro sanitário instalado em Piancó poderá resolver problema das Prefeituras do Vale com o lixo


Desde o ano passado, o Vale dispõe de uma empresa criada para dar solução correta a um dos maiores problemas de todas as Prefeituras regionais: o lixo urbano. A Emlurpe (Empresa de Limpeza Urbana e de Engenharia LTDA) está sediada em Piancó e encontra-se aptar a receber e tratar os resíduos sólidos através de aterro sanitário.

A empresa é de propriedade do advogado Remígio Júnior. Ele gastou mais de 340 mil reais no empreendimento, que recebeu da Sudema (Superintendência de Administração do meio Ambiente) a licença ambiental necessária para funcionar, ou seja, o aterro sanitário está dentro das exigências legais e ambientais.


Curral Velho é a primeira Prefeitura da região a contratar os serviço da Emlurpe. Todo o lixo da cidade será levado para o aterro sanitário da empresa, dando uma destinação adequada aos seus resíduos sólidos. O mesmo caminho, para pôr fim aos lixões, que são um atentado ao meio ambiente, poderá percorrer outros municípios do Vale.

A atual forma de descartar, aleatoriamente, o lixo urbano das cidades está ultrapassada e é ilegal, principalmente do ponto de vista ambiental. Por essa razão é que foi criada uma nova Política Nacional de Resíduos Sólido (Lei nº 12.305/10), que determina aos gestores municipais depositar os resíduos sólidos gerados por suas cidades em aterros sanitários, com prazo estabelecido até o próximo ano, sob pena de serem responsabilizados criminalmente, o que signfica que, a partir de 2014, os lixões não poderão mais existir.

De acordo com os ambientalistas, os aterros sanitários não agridem o meio ambiente em comparação com os lixões, que, entre outros problemas, provocam a contaminação do solo, da flora, da água e do ar, acarretando graves danos à natureza e ao ser humano.

Segundo um levantamento feito em 2011 sobre a destinação do lixo urbano, 63% dos municípios brasileiros ainda enviam seus resíduos sólidos para os lixões. No Vale, quase todas as Prefeituras, inclusive a do maior município do Vale, que é Itaporanga, ainda alimentam lixões.


Folha do Vali
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