ARTIGO: Drogas: Meu grito de Alerta!



Segundo a Organização Mundial da Saúde, “droga é toda a substância que, introduzida em um organismo vivo, pode modificar uma ou mais de suas funções”. Ou ainda, o nome genérico de substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que podem causar danos físicos e psicológicos a seu consumidor. Seu uso constante pode levá-lo à mudança de comportamento e à criação de dependência, desejo compulsivo de usar a droga regularmente, ao mesmo tempo em que o usuário passa a apresentar problemas orgânicos decorrentes de sua falta.


Atualmente as evidências mostram que o numero de homicídios na cidade de Patos cresce exacerbadamente, e isso acontece devido ao trafico de drogas e uso. 


Hoje, os principais usuários de drogas são adolescentes de 16 a 18 anos que começam a usá-las por curiosidade, influências, pelo prazer que elas proporcionam, pelo fácil acesso e pelo desejo de que elas resolvam seus problemas.


É importante resaltar que as autoridades e a sociedade podem incorporar a evidência de que tanto o tráfico quanto o uso de drogas é um problema de todos nós, sem raridades ou exceções.


O uso de drogas é considerado crime previsto no Código Penal Brasileiro cujas penalidades variam de seis meses a dois anos de prisão.


Esse é meu grito de alerta:


Há uma consciência generalizada no que se refere à dependência química, de que ela mantenha o indivíduo dependente para toda a vida. E é nesse ponto que, às vezes, todos os demais trabalhos se perdem, pois esse pressuposto nem sempre é verdade. Esse conceito parece ser válido apenas em parte. Se analisado com mais especificidade, é provável que ele represente um percentual inferior a 50% do total. O não sucesso em muitas investidas na abordagem antidrogas está justamente nessa maneira equivocada de tratar todos os viciados como se fossem dependentes químicos para toda a vida.


Se analisarmos com mais afinco, deixando de lado a dependência psicológica, há de se admitir que existam dois tipos de dependência química: a inata e a adquirida. A primeira é o provável resultado de um distúrbio metabólico de cunho bioquímico, que, por qualquer razão, impõe ao organismo, já a partir de sua concepção, um "pedido" de substâncias químicas externas. Entretanto, a presença dessa dependência somente será notada a partir do momento em que esse organismo mantiver o primeiro contato com qualquer droga química. Mesmo assim, somente a partir de análises mais aprofundadas se poderá identificar se a drogadição é oriunda de um processo inato ou não. Nesse caso, as coisas não são fáceis e dependerão de um bom acompanhamento médico, psicológico, do uso de medicamentos etc. O grande problema está na descoberta de sua presença. E é justamente por desconhecimento que decorrem muitos casos de recaída e outros insucessos. Quem sabe, a internação sem o consentimento prévio possa ajudar a identificar mais cedo esse problema, desde que haja um ambiente hospitalar especialmente montado para atender os casos de drogadição.


Por sua vez, a dependência química adquirida parte da integração de um produto químico ao organismo que, devido ao uso constante, acostumou esse organismo a receber aquela dose diária fonte: (Organização mundial de saúde). 


À procura de sua identidade, o adolescente torna-se uma presa de fácil manipulação, tanto a nível grupal, como pela mídia, a qual estimula, por exemplo, o uso do álcool e do tabaco, apresentando-os como sinônimos de status e sucesso. Além disso, o adolescente apresenta um sentimento básico de solidão, de carência afetiva de sua infância, de sua relação com os pais ou de suas próprias vivências. Há um desejo a ser saciado; uma vontade de ser amado e reconhecido.



Edlene Bezerra-Comunicóloga e jornalista
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