Prefeito conta como deixar á prefeitura de Itaporanga à adversário
O prefeito de Itaporanga, Djaci
Brasileiro (PSDB), garante que deixará a Prefeitura ao prefeito eleito Audiberg
Alves de Carvalho (PTB) em condições de absoluto equilíbrio financeiro e com um
conjunto de obras de infra-estrutura em andamento, afora as que já foram
executadas.
De acordo com o gestor, graças ao
rigoroso cumprimento do calendário de pagamento da folha salarial do município,
já incluindo o 13º, sem contar com igual procedimento em relação aos encargos
sociais e a compromissos assumidos com fornecedores.
Com 600 servidores, a folha de salários de
Itaporanga, como revela Djaci Brasileiro, absorve mais de R$ 1 mi das receitas
públicas municipais ao mês fora o quantitativo destinado aos 48 agentes da
limpeza urbana.
“Esses são compromissos a que sempre
dispensamos total prioridade”, enfatiza o prefeito, acrescentando que está
deixando mais de R$ 15 mi de convênios, já empenhados, para a execução de obras
de infra-estrutura urbana, além da perspectiva de outros tantos, procedentes de
emendas apresentadas ao Orçamento Geral da União (OGU), através de integrantes
da Bancada paraibana, no Congresso Nacional.
Para o prefeito itaporanguense, o
grande desafio, tanto da atual como da futura gestão municipal, é a construção
do aterro sanitário destina à coleta dos resíduos sólidos da cidade. Segundo
ele, o terreno reservado a essa construção já existe, e localiza-se na
comunidade do Pau Brasil, a curta distância da sede do município.
“A obra já está projetada, tem
autorização de todos os órgãos de controle e fiscalização ambiental, e custaria,
a apreço de hoje, mais de R$ 2,6 mi”, avisa Djaci Brasileiro, adiantando que a
Fundação Nacional de Saúde (Funasa) já aprovou esse projeto, mas,até agora,
liberou a quantia de apenas R$ 100 mil.
Além disso, ele cita o amontoado de
entulhos que se verifica em vários pontos da cidade, oriundo da construção
civil, e admite que o problema decorre, principalmente, da falta de consciência
ambiental da população. Para o prefeito, a desobediência ao Código de Postura de
qualquer cidade – não só o de Itaporanga – é algo que precisa ser urgentemente
corrigido, porém, a cultura secular da população não permite que isso
ocorra.
MaisPB