Ameaça de invasão ao cartório eleitoral de Coremas mobiliza polícia de todo o Vale do Piancó


Policiais militares de todo o Sertão foram deslocados para Coremas no final da tarde dessa terça-feira, 9, depois de uma ameaça de invasão ao cartório eleitoral da cidade. Conforme o pilotão coremense, o tumulto foi gerado pelo advogado Delânio Lucas, que teria tentado e não conseguido obter documentos relativos ao candidato da oposição Antônio Lopes (PSDB), que foi vitorioso nas urnas com 548 de maioria, mas não foi declarado eleito porque sua candidatura estaria sub júdice no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Como o cartório recusou-se a atender a solicitação, argumentando que não poderia atendê-la, o advogado, segundo a PM, teria insinuado que a população invadiria o cartório e poria tudo abaixo. Depois dessa suposta ameaça, a Justiça Eleitoral de Coremas mobilizou a Polícia Militar e, em poucos minutos, a cidade foi tomada por forças policiais de Itaporanga, Sousa e Patos, evitando qualquer investida contra o cartório eleitoral.

Mas o advogado Marquinhos de Lucrenato, que é ligado a Antônio Lopes (PSDB), disse que as acusações não procedem. Conforme ele, Antônio Lopes foi absolvido pelo TSE dias antes da eleição, mas o sistema não foi atualizado antes do pleito, o que impediu a Justiça Eleitoral de declarar Lopes como eleito, o que gerou um desentendimento entre partidários dos dois grupos políticos que disputaram a Prefeitura.

Conforme o vereador, o advogado procurou o cartório tão somente para pedir a atualização do sistema e declarar Antônio Lopes eleito, uma vez que, de acordo ainda com o parlamentar mirim, havia um clima tenso na cidade, com os dois grupos se declarando eleitos. “O que o advogado pediu é que o juiz eleitoral viesse a Coremas para atualizar o sistema e evitar um problema maior entre partidários dos dois grupos que estavam reunidos na cidade na iminência de uma confusão generalizada”, conforme o vereador, que foi reeleito.


Folha do Vali  
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