Mostra artístico-cultural atraiu milhares de pessoas ao centro de Itaporanga

Uma diversidade de arte e artistas no palco do Fica na noite dessa segunda

Na noite dessa segunda-feira, 14, os acordes do maestro Edmílson Pinto vibraram com uma sentença: a máxima de que ninguém, ao redor do mundo, seria capaz de tão brilhante improviso abraçado a um acordeon. E ao lado do mestre musical, muita gente talentosa: destaques para o jovem Thiago, violonista de Ibiara, e a voz da velha guarda da cantora Ednalva.

Mas Edmílson Pinto foi apenas uma das muitas estrelas que brilharam no palco do Fica (Festival Itaporanguense de Cultura e Arte), idealizado pelo agente cultural e documentarista Paulo Rainério Brasilino. Foi uma mostra de tudo: o teatro de Odilon; a mágica de Marcos Oliveira; o repente de Joãozito; o fole de Zeca; o forró de Saulo; o acordeon de Fabinho; a irreverência de Zé do Agreste; o cordel de J. Sousa; o romantismo de Nílton Mendes; e muitas outras luzes da arte local.

No palco, uma profusão de talentos; um ecletismo de arte; no público, gente de todas as idades, principalmente de maior idade, que geralmente não tem mais opção de festa e lazer na sociedade local, porque hoje quase tudo, da música do rádio à festa do clube, tudo é feito exclusivamente para a juventude, mas ontem foi diferente: todos tiveram seus gostos satisfeitos, suas emoções e alegrias vividas ou revividas.

O evento não integrou apenas as distintas gerações nem as diversas formas de arte: uniu também os profissionais de imprensa e do rádio: Savi Filho e Flávio José, da Correio; Marta Ribeiro, Andrezinho, Luciene Freitas e Júnior Viriato, da comunitária Boa Nova; Marcos Vinícius e Josa, da Pedra Bonita FM; e J. Paulo, da rádio Cidade, de Piancó.

E foram tantas as atrações que não couberam em uma noite inteira, e o Fica ganhou mais um dia e é provável que ganhe definitivamente o calendário festivo de Itaporanga, apesar da falta de apoio do poder público, mas parece que ninguém sentiu falta disso. Mais do que proporcionar lazer, o evento possibilitou a valorização da prata da casa, ouro que temos em abundância.

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