Tribunais do Júri de Itaporanga e Piancó condenam quatro

Os Conselhos de Sentença das comarcas de Itaporanga e Piancó reuniram-se nesse mês de março, na primeira sessão de júri do ano, para julgar o destino de sete réus: quatro deles foram condenados, conforme apurou a Folha.

Em Piancó, no dia 21, o réu Antônio Soares da Silva foi condenado pela morte de José Enéas da Silva e José Enéas Filho, crime ocorrido em 95. Ele cumpre pena na cadeia piancoense.

Na segunda reunião do Conselho de Sentença piancoense, no dia 22, uma absolvição: João José da Silva foi inocentado da acusação de tentativa de homicídio contra Reginaldo João de Oliveira, crime ocorrido em 2006.

Já no dia 24, Damião Rufino foi a julgamento e terminou condenado: a sentença é por um homicídio praticado no município de Aguiar, mas ele vai recorrer da decisão em liberdade, conforme deferimento da juíza Luciana Rodrigues, que atuou nos três julgamentos, juntamente com a promotora Geovana Patrícia.

Na comarca de Itaporanga, foram quatro julgamentos com duas condenações no mês de março: no dia 15, foi absolvido o réu Antônio Pereira Barbosa, que era acusado de matar, no dia 14 de maio de 2006, no sítio Saquinho, município de Itaporanga, seu próprio irmão, José Pereira Barbosa, no momento que este, segundo a defesa, tentava contra a vida da mãe. Os advogados do réu conseguiram provar que ele matou o irmão para salvar a vida da mãe, o que convenceu o Conselho de Sentença a votar pela absolvição.

Na sessão do dia 23, foi absolvido o réu Cosmo Patrício de Almeida, que era acusado pela morte do agricultor João Matias Olinto, crime ocorrido em agosto de 2008 no sítio Catolé, município de Itaporanga.

No julgamento do dia 24, o réu Josman Clementino da Silva, conhecido por Mocó, foi condenado pelo assassinato de Celso Braz de Sousa, crime ocorrido em fevereiro de 2009 em um matagal por trás do campo de futebol de Itaporanga. O outro acusado do crime, Flávio Pereira Campos, conhecido por Bola, foi a júri no dia 30 e também condenado. Os dois estão recolhidos à cadeia de Itaporanga.

Atuaram nos quatro julgamentos no Tribunal do Júri de Itaporanga a juíza Andréa Galdino e a promotora Jamille Cavalcanti. Foto (Folha Arquivo): da esquerda para a direita, Mocó e Bola foram dois dos quatro condenados.

Folha do Vali

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