Relatório da PF afirma que mensalão teve dinheiro público
O relatório final da Polícia Federal sobre o escândado do mensalão, publicado pela Revista ÉPOCA, revela que o dinheiro usado para abastecer o chamado "valerioduto", operado pelo publicitário Marcos Valério, teve origem em recursos públicos.
Segundo a revista, a investigação também revela novos beneficiados no escândalo. Um deles é amigo e segurança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Freud Godoy. Ele confessou à Polícia Federal que recebeu R$ 98 mil de Marcos Valério em janeiro de 2003 como pagamento por serviços de segurança prestados à campanha de Lula no ano anterior.
A Época mostra que a investigação chega perto do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. A polícia descobriu que Rodrigo Fernandes, tesoureiro da campanha de Pimentel à prefeitura de Belo Horizonte em 2004, recebeu R$ 247 mil.
Uma das empresas de Marcos Valério, a DNA, pagou R$ 650 mil, em 2003, à empresa Alfândega Participações, de Álvaro Jucá, irmão do líder do governo no Senado Federal, Romero Jucá. O relatório da polícia diz que a empresa não comprovou como o dinheiro foi gasto.
O que foi o "valerioduto"?
O chamado "valerioduto" distribuía dinheiro a políticos do PT e de partidos da base aliada. O escândalo provocou a maior crise política do governo Lula. O então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, apontado como chefe da "quadrilha", perdeu o cargo e teve o mandato de deputado cassado. O delator do esquema, Roberto Jefferson, também perdeu o mandato. Outros deputados renunciaram para não perder os direitos políticos.
Segundo a revista, a investigação também revela novos beneficiados no escândalo. Um deles é amigo e segurança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Freud Godoy. Ele confessou à Polícia Federal que recebeu R$ 98 mil de Marcos Valério em janeiro de 2003 como pagamento por serviços de segurança prestados à campanha de Lula no ano anterior.
A Época mostra que a investigação chega perto do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. A polícia descobriu que Rodrigo Fernandes, tesoureiro da campanha de Pimentel à prefeitura de Belo Horizonte em 2004, recebeu R$ 247 mil.
Uma das empresas de Marcos Valério, a DNA, pagou R$ 650 mil, em 2003, à empresa Alfândega Participações, de Álvaro Jucá, irmão do líder do governo no Senado Federal, Romero Jucá. O relatório da polícia diz que a empresa não comprovou como o dinheiro foi gasto.
O que foi o "valerioduto"?
O chamado "valerioduto" distribuía dinheiro a políticos do PT e de partidos da base aliada. O escândalo provocou a maior crise política do governo Lula. O então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, apontado como chefe da "quadrilha", perdeu o cargo e teve o mandato de deputado cassado. O delator do esquema, Roberto Jefferson, também perdeu o mandato. Outros deputados renunciaram para não perder os direitos políticos.
Processo
O relatório da Polícia Federal foi entregue há um mês ao ministro Joaquim Barbosa, relator do caso do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). As novas revelações se somam à ação penal que já corre no Supremo. Até o momento, o caso tem 38 réus. Ainda não há data marcada para o julgamento do mensalão. O documento foi anexado ao processo e encaminhado ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que terá, agora, de apresentar seu parecer.
O relatório da Polícia Federal foi entregue há um mês ao ministro Joaquim Barbosa, relator do caso do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). As novas revelações se somam à ação penal que já corre no Supremo. Até o momento, o caso tem 38 réus. Ainda não há data marcada para o julgamento do mensalão. O documento foi anexado ao processo e encaminhado ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que terá, agora, de apresentar seu parecer.
Outro lado
O advogado de Marcos Valério negou o uso de dinheiro público. "Nós fizemos defesa em curso do processo e requeremos a realização de perícias, que foram feitas e que demonstram que não houve desvio de dinheiro público", disse Marcelo Leonardo, advogado do publicitário.
O advogado de Daniel Dantas negou a participação do banqueiro no esquema criminoso. "Ele é inocente de todos os crimes e estamos nos defendendo dentro da regras do estado de direito", disse Andrei Zenkner Schmidt, advogado de Daniel Dantas.
Fonte: G1/Imagem: estadao.com.br
Resumo: BlogdePiancó

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