Sarampo no Brasil bate recorde e PB é o mais afetado

Após ficar três anos sem ter casos de sarampo, no ano passado o Brasil bateu o recorde de registros da doença na década.

De acordo com o Ministério da Saúde, foram confirmados 68 casos em três Estados. O mais afetado foi a Paraíba, com 57 deles. Os outros ocorreram no Rio Grande do Sul (8) e Pará (3).

Desde 2001, o ano com mais casos de sarampo no país foi 2006, com 57.

Justamente no ano passado o Brasil pediu à Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) o certificado de eliminação da doença.
O Ministério da Saúde, porém, afirma que o pedido não está comprometido, pois "é esperado que casos importados de sarampo ainda ocorram no Brasil, uma vez que há surtos da doença em vários países do mundo".

A pasta afirma que não há no país uma "transmissão sustentada" da doença, o que só ocorre se forem registrados casos do mesmo vírus ao longo de 12 meses.

Após análise laboratorial da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), todos os casos foram classificados como decorrentes de vírus "importados".

Os casos do Pará foram do vírus D4 e os do Rio Grande do Sul e Paraíba foram do vírus B3, ambos similares aos de circulação na Argentina e África do Sul.

A Doença:

O sarampo é uma doença infecto-contagiosa provocada pelo vírus Morbili e transmitida por secreções das vias respiratórias como gotículas eliminadas pelo espirro ou pela tosse. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, é de cerca de 12 dias e a transmissão pode ocorrer antes do aparecimento dos sintomas e estender-se até o quarto dia depois que surgiram placas avermelhadas na pele.

Essa doença é conhecida por atacar crianças e segundo dizem ela só pega em crianças, mas isso é um grande mito já que a doença afeta as pessoas que não tomaram a vacina e que possuem o sistema imunológico fraco. Em gestantes o sarampo é tido como uma doença muito grave já que pode causar o aborto ou mesmo um parto prematuro.

Sintomas:

Os principais sintomas do sarampo são aquelas manchinhas avermelhadas na pele que aparecem por todo o corpo causando coceira além de tosse, febre, mal-estar, conjutivite, coriza, perda de apetite ou ainda manchas brancas na parte interna das bochechas ( que são menos comuns).
É feito através de exames clínicos e, quando necessário, confirmado por exame de sangue.

Tratamento:

O tratamento deve ser feito através da vacina que deve ser tomada com 9 meses de vida. Já para quem contraiu a doença o tratamento é feito com pomadas e remédios para além de fazer repouso, ingerir bastante líquido, comer alimentos leves e limpar os olhos com água morna e tomar. Vale lembrar que a vacina é proibida para mulheres gestantes. Já os adultos que não foram vacinados ou não tiveram a doença na infância é aconselhável que se tome a vacina.

Priscila Andrade, com Uol

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