Encontrado 3º integrante de grupo suspeito de planejar crime no Vale, mas ele não ficou preso
Tiago Andrade Ferreira, de 42 anos, foi preso pela Polícia Militar na manhã desta quarta-feira, 30, quando comprava um remédio para febre em uma farmácia de Conceição. Com vários arranhões e ferroadas de formiga pelo corpo inteiro em função da fuga que empreendeu pela zona rural conceiçoense desde a madrugada da segunda-feira, 28, o homem, que é de Uiraúna e reside em Sousa, estava desarmado e não resistiu à prisão, mas foi solto oito horas depois porque não havia nada que o incriminasse, conforme apurou a Folha, embora tudo indique, segundo a polícia, que ele seria utilizado na execução de algum crime.
Ele é o 3º integrante do Fiat Uno interceptado por policiais militares da Companhia de Conceição na madrugada da última segunda-feira, em uma das entradas da cidade. Havia a informação que o grupo planejava um assalto a banco na região. Seis homens em três motos, que acompanhavam o carro, conseguiram escapar.
Inicialmente, dois homens foram presos: João Sidney Leal, de 32 anos e natural de Teresina (PI), e Fabiano Márcio Rodrigues, de 37, que reside em Conceição. Os dois estão recolhidos à cadeia pública local. Com a descoberta do 3° ocupante do veículo, na manhã desta quarta, a Polícia Militar completa uma operação exitosa e que, certamente, evitou uma ação criminosa em Conceição ou em qualquer outra cidade do Vale. “Com certeza, esse pessoal vinha cometer algum crime na região”, comentou o delegado Cristiano Santana, que autuou os dois primeiros acusados por posse ilegal de munição e arma.
Inicialmente, eles confessaram aos policiais militares que iriam matar um rapaz de Conceição, inimigo de Fabiano, mas, em depoimento ao delegado, negaram a informação inicial e também negaram que planejassem algum assalto.
Em depoimento ao delegado de Conceição, José Pereira, o 3º homem detido disse que foi contratado por Fabiano para dirigir um carro e retirar umas pessoas de Conceição e que receberia um bom dinheiro por isso. No entanto, Tiago Andrade não soube ou não quis informar quais eram os planos do seu contratante.
Ele não tem antecedentes criminais e foi posto em liberdade depois de ser ouvido pelo delegado. “O que nós percebemos é que houve o que a lei chama de atos preparatórios para crime, que, neste caso, não se consumou e, portanto, não há delito, ou seja, o homem teve que ser posto em liberdade”, comentou o delegado José Pereira em contato com a reportagem da Folha.
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