Vita afirma que Governo não foi procurado para transição mas portas estão abertas

O secretário chefe da Controladoria Geral do Estado, Roosevelt Vita, declarou, durante entrevista no Palácio da Redenção, que até agora ninguém do Governo foi procurado por representantes do governador eleito, Ricardo Coutinho, para tratar de transição administrativa. Ele informou, entretanto, que todas as informações necessárias e dados de secretarias e órgãos estaduais são transparentes e podem, muito bem, serem acessados no Portal da Transparência.

“Até agora não fomos procurado por ninguém para tratar de transparência, ou por carta, telegrama, fax, enfim, nada. A Secretaria já disponibiliza a todos, no Portal da Transparência, mostrando, inclusive, todas as despesas feitas no dia anterior”, disse. Roosevelt acrescentou que o governador José Maranhão ainda não credenciou ninguém, seja secretario ou auxiliar, para conceder as informações e participar da transição.

Ele assegurou que há recursos em caixa suficiente para pagar os salários do funcionalismo estadual dos meses de novembro e dezembro, incluindo o 13º, bem como para cumprir com o compromisso de pagar a primeira parcela da “PEC dos Militares”, lei aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador.

Roosevelt Vita disse que os 122 mil funcionários do Estado e os 5.500 pro tempore podem ficar tranquilos que vão receber, em dia, seus salários, como sempre aconteceu, desde que José Maranhão assumiu o Governo, com a cassação do mandato do seu antecessor. Ele lembrou que na administração passada o funcionalismo precisou fazer empréstimo para poder receber seus salários. O secretário voltou a negar que tenha havia inchamento da folha de pessoal. O que ocorreu, segundo ele, foi a regularização de prestadores de serviços fantasmas que recebiam, ilegalmente, através do CPF.

Com relação às leis que reajustam os salários dos policiais militares, civis, agentes penitenciários e bombeiros, o secretário reafirmou que há recurso, no valor total de R$ 17 milhões, assegurado no orçamento do Estado do próximo ano para cumprir com a lei que, de acordo com Roosevelt, foi aprovada dentro da legalidade, atendendo princípios técnicos, financeiros e da moralidade administrativa. Ele garantiu também que o estado terá recursos necessários para pagar os Planos de Cargos, Carreiras e Remuneração de diversas categorias profissionais e contratar os concursados da polícia e de outras áreas.

Paulo de Pádua
WSCOM Online

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