Sensor desenvolvido na UFCG realiza diagnóstico da dengue em 10 minutos
Há cerca de um ano, os pesquisadores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Helmut Neff, Elmar Melcher, Antônio Marcus Nogueira e Fernanda Correia vêm trabalhando no desenvolvimento de um biossensor ótico capaz de detectar se uma pessoa está infectada com o vírus da dengue. Esta semana, alguns testes foram realizados no equipamento que detectou a presença do vírus em apenas 10 minutos.
Melcher explica que dispositivo semelhante foi desenvolvido em instituto de pesquisa na Dinamarca, pelo professor Neff, que deu prosseguimento à pesquisa em Campina Grande. No Laboratório de Referência em Controle e Automação (Larca) da UFCG, eles adaptaram o equipamento para a detecção do vírus da dengue.
O biossensor contém uma fina superfície de ouro, onde são colocados anticorpos da dengue. Em seguida, coloca-se na mesma superfície o soro de sangue infectado com o vírus. Debaixo da superfície de ouro um feixe de luz é ativado e, a partir das reações apresentadas, pode-se afirmar se aquele sangue está ou não infectado com o vírus da dengue.
“É um procedimento simples que trará para o usuário final, grandes benefícios, já que o biossensor pode detectar o vírus após um dia da picada do mosquito. Atualmente, o procedimento que temos é muito demorado. Em geral, as pessoas só começam a sentir os sintomas depois do quinto dia da infecção, depois tem que coletar o sangue para ser enviado para um laboratório e o resultado pode demorar até 24 horas”, explica.
A pesquisa ainda está em andamento e, segundo o pesquisador, mais testes precisam ser realizados para que o equipamento chegue ao mercado. “Mostramos através dos experimentos a viabilidade de execução, agora precisamos nos certificar da confiabilidade em todas as amostras analisadas e desenvolver um modelo automatizado”, revela.
A expectativa é que a pesquisa seja concluída dentro de um ano. “Além de darmos prosseguimento à fase de testes, estamos atrás de empresas que financiem nosso projeto para que ele chegue ao mercado. Nosso intuito é que o equipamento possa ser utilizado em qualquer posto de saúde”, diz o professor Melcher.
Gloriquele Mendes – Ascom/UFCG
Melcher explica que dispositivo semelhante foi desenvolvido em instituto de pesquisa na Dinamarca, pelo professor Neff, que deu prosseguimento à pesquisa em Campina Grande. No Laboratório de Referência em Controle e Automação (Larca) da UFCG, eles adaptaram o equipamento para a detecção do vírus da dengue.
O biossensor contém uma fina superfície de ouro, onde são colocados anticorpos da dengue. Em seguida, coloca-se na mesma superfície o soro de sangue infectado com o vírus. Debaixo da superfície de ouro um feixe de luz é ativado e, a partir das reações apresentadas, pode-se afirmar se aquele sangue está ou não infectado com o vírus da dengue.
“É um procedimento simples que trará para o usuário final, grandes benefícios, já que o biossensor pode detectar o vírus após um dia da picada do mosquito. Atualmente, o procedimento que temos é muito demorado. Em geral, as pessoas só começam a sentir os sintomas depois do quinto dia da infecção, depois tem que coletar o sangue para ser enviado para um laboratório e o resultado pode demorar até 24 horas”, explica.
A pesquisa ainda está em andamento e, segundo o pesquisador, mais testes precisam ser realizados para que o equipamento chegue ao mercado. “Mostramos através dos experimentos a viabilidade de execução, agora precisamos nos certificar da confiabilidade em todas as amostras analisadas e desenvolver um modelo automatizado”, revela.
A expectativa é que a pesquisa seja concluída dentro de um ano. “Além de darmos prosseguimento à fase de testes, estamos atrás de empresas que financiem nosso projeto para que ele chegue ao mercado. Nosso intuito é que o equipamento possa ser utilizado em qualquer posto de saúde”, diz o professor Melcher.
Gloriquele Mendes – Ascom/UFCG
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