Qual será a cara da bancada paraibana, ungida das urnas, para a Câmara dos Deputados? Na formação das chapas o mais prejudicado é Armando Abílio
Na disputa pelas 12 (doze) vagas para a Câmara dos Deputados a Bancada Paraibana será, sem dúvida alguma, renovada em 60%. Situação e oposição devem eleger seis deputados cada uma. Tendo probabilidade maior para a situação eleger sete e a oposição ficar com cinco, dependendo do quociente eleitoral de ambas. O registro das candidaturas devem ser feitos até às 19h desta segunda-feira (5).
Ricardo
Com a saída do tucano Rômulo Gouveia (vice de Ricardo Coutinho), dos peemedebistas Wilson Braga (candidato a estadual)/Vitalzinho e Wilson Santiago (candidatos ao Senado), além de Marcondes Gadelha (suplente de Santiago), só aí se vão cinco nomes. Claro que eles desejam assegurar seus respectivos assentos, no Congresso Nacional, apoiando pessoas de casa: Rômulo (diga-se grupo Cunha Lima) tenta garantir o nome de Romero Rodrigues; Wilson Santiago lançou o filho (Wilson Filho); Vitalzinho lançou a mãe (Nilda Gondim); e Marcondes lançou o filho (Leonardo), que também recebe apoio de Braga em algums municípios.
Essa renovação chegará aos 60% diante das enormes dificuldades do Major Fábio (DEM) e Armando Abílio (PTB) em conseguir suas respectivas reeleições. Abílio, inclusive, foi o mais prejudicado após a formação das chapas proporcionais, pois, queria se coligar com o PT e o PR, mas o deputado federal Luiz Couto não aceitou. Couto deve garantir sua reeleição numa ótima coligação com Wellington Roberto (PR), que será um dos campeões de votos. Então, restou ao PTB sair numa coligação com o PMDB, que não deixa chances para a reeleição de Armando. A coligação PMDB/PTB/PSC tem oito "tubarões peemedebistas", com muito mais votos que Abílio, para a disputa por cinco vagas.
Marcondes, pai de Leonardo, foi eleito pelo PSB, em 2006, coligado ao PMDB. Porém, Leonardo, assim como Abílio, irá disputar vaga com os peemdebistas: Wilson Filho, Nilda Gondim, Hugo Motta, Benjamim Maranhão, Manoel Júnior, Roberto Paulino, Quinto de Santa Rita e Luiz Clerot. Em 2006, Abílio obteve pouco mais de 55 mil votos foi puxado (por Rômulo, Efraim Filho e Ronaldo) e eleito na penúltima vaga, pela média do quociente.
Este ano, o interessante é que as coligações se inverteram: A oposição de ontem (situação hoje), que saiu num chapão em 2006 (liderado pelo PMDB), agora, sai com duas chapas; Já a situação (oposição hoje), que saiu com duas chapas em 2006, agora, saí num chapão (liderado pelo PSDB).
Vejamos uma projeção, de acordo com as coligações formatadas, de como ficaria (ou ficará) a composição da bancada paraibana na Câmara dos Deputados, ungida das eleições deste ano:
Chapão: PSDB - DEM - PSB - PP - PDT - PPS - PRP - PTC - PV - PTN
Com probabilidade de eleger cinco ou até seis deputados, dentre: Efraim Filho (reeleição), Ruy Carneiro, Romero Rodrigues, Aguinaldo Ribeiro, Damião Feliciano (reeleição) e Edvaldo Rosas. As chances de Edvaldo crescem a medida que o coletivo dos "girassóis" transferirem a maior parte do espólio dado à Manoel Júnior em 2006, algo em torno de 55 mil votos em João Pessoa. O Major Fábio corre por fora, mas dificilmente terá sucesso. Na suplência ficará aguardando outra chance do destino para assumir o mandato.
Chapa 1/Situação: PMDB - PTB - PSC - PMN
Com (forte) probabilidade de eleger cinco deputados, dentre: Wilson Filho, Nilda Gondim, Benjamim Maranhão, Hugo Motta, Manoel Júnior (reeleição), Roberto Paulino, Quinto de Santa Rita e Luiz Clerot (ambos do PMDB), além de Armando Abílio (reeleição) e Leonardo Gadelha (do PSC). É ou não um suícidio eleitoral para Armando Abílio?
Chapa 2/Situação: PR - PT - PRB - PHS - PRTB - PTdoB - PCdoB
Elege (ou melhor reelege) tranquilharmente dois deputados: Wellington Roberto e Luiz Couto. Esta é a melhor coligação proporcional.
Resumo da ópera:
O quociente do chapão das oposições pode garantir a eleição de cinco deputados: Ruy Carneiro, Efraim Filho, Aguinaldo Ribeiro, Damião Feliciano e Edvaldo Rosas, podendo chegar ao sexto com a manutenção do nome de Romero Rodrigues.
Já a situação elege sete deputados, caso Romero não saia pela oposição. Seriam eles: Wilson Filho, Nilda Gondim, Benjamim Maranhão, Manoel Júnior, Roberto Paulino ou Hugo Motta, pela chapa 1; Além de Wellington Roberto e Luiz Couto, pela chapa 2.
Também não se pode descartar a eleição destes oito nomes pela situação e de quatro pela oposição.Ricardo
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