"Eu não sou bandido", diz Cássio à Veja
Horas depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir que políticos condenados por crimes graves, mesmo antes da vigência da Ficha Limpa, poderão ser barrados na corrida eleitoral deste ano, dois governadores que tiveram os mandatos cassados demonstraram tranquilidade. Na mira da nova lei, Marcelo Miranda (PMDB-TO) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) foram punidos pelo próprio TSE por acusações de abuso de poder político e abuso de poder econômico e político, respectivamente.
Pela legislação anterior, ficariam inelegíveis até 2009. Com as novas regras do jogo, a pena foi esticada até 2014. Isto porque a Lei da Ficha Limpa amplia de três para oito anos o prazo de inelegibilidade de políticos. O entendimento firmado pelo TSE prevê o agravamento de punições decididas anteriormente.
Tanto Miranda quanto Cunha Lima pleiteiam vagas no Senado nas eleições de outubro. Mas, para concretizar seus planos, precisarão passar pelo crivo da Justiça Eleitoral. Em entrevista a VEJA.com, eles questionam o posicionamento do TSE e afirmam que vão levar adiante suas intenções políticas.
Cunha Lima classifica o julgamento de “absurdo jurídico” e aposta na reversão do quadro quando a discussão chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF) – o que certamente vai acontecer. Na avaliação dele, como já cumpriu o prazo de afastamento do cargo, estaria sendo punido duas vezes.
“Deixa o povo votar, não há porque temer a soberania do voto. A lei é um avanço, mas foi criada para evitar que traficantes e ladrões sejam eleitos. Eu não sou bandido, não fui cassado por corrupção. O problema é que muitas vezes estou em má companhia e acabo sendo confundido com os bandidos que existem na política brasileira. Espero não ser confundido", diz.
Miranda fez coro às declarações do tucano. “Estou muito tranquilo por entender que cumpri minha pena. Estou ouvindo minha equipe jurídica e outros juristas e concluo que meu caso não se enquadra nessas alterações. Estou confiante, vou registrar minha candidatura normalmente e continuar caminhando”.
(Mirella D’Elia e Adriana Caitano
Pela legislação anterior, ficariam inelegíveis até 2009. Com as novas regras do jogo, a pena foi esticada até 2014. Isto porque a Lei da Ficha Limpa amplia de três para oito anos o prazo de inelegibilidade de políticos. O entendimento firmado pelo TSE prevê o agravamento de punições decididas anteriormente.
Tanto Miranda quanto Cunha Lima pleiteiam vagas no Senado nas eleições de outubro. Mas, para concretizar seus planos, precisarão passar pelo crivo da Justiça Eleitoral. Em entrevista a VEJA.com, eles questionam o posicionamento do TSE e afirmam que vão levar adiante suas intenções políticas.
Cunha Lima classifica o julgamento de “absurdo jurídico” e aposta na reversão do quadro quando a discussão chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF) – o que certamente vai acontecer. Na avaliação dele, como já cumpriu o prazo de afastamento do cargo, estaria sendo punido duas vezes.
“Deixa o povo votar, não há porque temer a soberania do voto. A lei é um avanço, mas foi criada para evitar que traficantes e ladrões sejam eleitos. Eu não sou bandido, não fui cassado por corrupção. O problema é que muitas vezes estou em má companhia e acabo sendo confundido com os bandidos que existem na política brasileira. Espero não ser confundido", diz.
Miranda fez coro às declarações do tucano. “Estou muito tranquilo por entender que cumpri minha pena. Estou ouvindo minha equipe jurídica e outros juristas e concluo que meu caso não se enquadra nessas alterações. Estou confiante, vou registrar minha candidatura normalmente e continuar caminhando”.
(Mirella D’Elia e Adriana Caitano
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