Início do mês de março e inverno nada. Consequentemente, os sertanejos começam a entrar em pânico. São muitas as lamentações!

As chuvas, que caíram na região das minhas Paróquias de Santa Cruz e Lastro, região de Sousa – Pb, foram mínimas e mesmo assim, em espaço de tempo demorado. Andando pela zona rural, como de costume, tenho presenciado a lavoura e a pastagem murchando, sedefinhando. Segundo alguns agricultores, tudo está perdido. Muitos esperam chover, para fazer novas plantações.

A cada dia que passa, percebo que a situação vai ficando dramática: Sol escaldante, calor insuportável (grande risco para as crianças e pessoas idosas). O dia parece ser uma fornalha ea noite, o sertanejo olha para o céu, e nenhum sinal de esperança. Nesta madrugada, primeiro de março, vejo o céu limpo, sem relâmpago, sem nuvens. Somente o clarão da lua.

Este é meu pungente grito de alertas às autoridades do Estado: Criar um plano de emergência, para socorrer os sertanejos numa eventual seca, é imprescindível. O governo tem que está atento para o que vem acontecendo na região do sertão. Não deixe para última hora, porque poderá ser fatal.

Não quero ser profeta de mau agouro, só quero dizer que, tenho medo de que algo muito sério venha assolar a referida região, no caso, uma catástrofe natural, como uma grande seca.

Faço um veemente apelo, no sentido de que os políticos esqueçam suas tresloucadas brigas pelo o poder, e voltem-se para o problema da estiagem que começa assolar o sertão. E que a imprensa desperte os governantes para essa grave situação.

O clamoroso grito de alerta está sendo feito.


Padre Djacy Brasileiro

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