Paraíba perde 3.285 leitos para internação em apenas sete anos
Apesar disso, o número de estabelecimentos de saúde cresceu 57,47% no mesmo período. Em 2002, havia 1.665 estabelecimentos e, no ano passado, o número subiu para 2.622 em atividade total ou parcial, sendo 446 na Capital. Este crescimento foi superior à média nacional, que entre 2002 e 2009 apresentou uma taxa de 43,99%.
Os dados são da ‘Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (AMS) 2009’, divulgada ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado é o 4º no Nordeste em número de estabelecimentos, ficando atrás apenas da Bahia, Pernambuco e Ceará.
De todas as regiões do país, apenas a região Norte não registrou queda no número de leitos, que teve um crescimento anual de 1%. A região Nordeste foi a que apresentou a maior redução, de 1,7% e o Centro-Oeste teve queda de 1,4%. No Nordeste, há dois leitos para cada mil habitantes, enquanto que a média nacional é de 2,3 leitos para cada mil habitantes.
A maioria dos leitos (4.048) está em estabelecimentos públicos e deles, 49,3% são do Estado, 41,5% pertencem aos municípios e 9,1% são federais. Dos 8.149 leitos para internação, 44,6% atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Dos estabelecimentos públicos entrevistados na Paraíba (1.825), 96,5% são da rede municipal e apenas seis são da esfera administrativa federal. Dos 797 estabelecimentos particulares, 734 (92,09%) tem fins lucrativos, 63 não tem fins lucrativos e 182 também atendem pelo SUS. Em relação à internação, dos 2.622 estabelecimentos, apenas 155 internam, 2.000 não internam e 467 dão apoio à diagnose e terapia. A maioria dos que internam, são públicos (86) enquanto que 69 são privados.
Por Flávio Asevêdo
Nenhum comentário:
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.