Com afastamento de vereadores, agrônomo natural de Nova Olinda (Vale do Piancó) assume mandato na cidade de Buritis no Estado de Rondônia
O agrônomo João
Pinto Leite Júnior, conhecido por Júnior Pinto, natural de Nova Olinda, região do
Vale do Piancó, sertão Paraibano assumiu o mandato de vereador no município de
Buritis (RO).
Júnior da
Agricultura com é conhecido em Buritis (RO) foi candidato a vereador nas
eleições de 2012, e ficou na suplência obteve 315 votos.
Júnior que atua no
setor da agricultura, inclusive assumiu cargos importantes na cidade, como
secretário de Agricultura, assumiu o mandato na noite desta segunda-feira (30) em
decorrência do Ministério Público afastaram 6 vereadores e o prefeito de
Buritis.
Júnior vai ficar no mandato
por 6 meses. Ele é filho do ex-vice-prefeito, João Pinto, de Nova Olinda.
ENTENDA O CASO:
Prefeito e
vereadores de Buritis são afastados do cargo pelo Ministério Público
O Ministério
Público do Estado de Rondônia cumpriu na manhã desta segunda-feira (30/03)
mandados de afastamento de função pública do Prefeito de Buritis, Antônio
Correa de Lima, de um grupo de vereadores da cidade e de demais agentes
públicos e políticos do Município. As medidas são um desdobramento da Operação
Perfídia, deflagrada no último dia 17 pelo MPRO, por meio da Promotoria de
Justiça de Buritis, juntamente com a Polícia Civil, e com apoio do Centro de
Atividades Extrajudiciais (CAEX) e do Grupo Especial de Combate ao Crime
Organizado (GAECO).
Além do chefe do Executivo Municipal, foi afastado um grupo de seis vereadores, conhecido como “G-6”, sendo eles Júlio Cesar Antunes Quarezemin; Júlio Cesar Frasson de Lara; Reinaldo Silvestre de Souza; Raimundo da Conceição; Milton Borges Gomes (“Diamante Negro”) e Jaci Alves Pereira. Ainda, Neuselice Caetano Vieira (Secretária da SEMAST); Roberto Rodrigues da Silva (pregoeiro); Cristiano Bianques Campos Silva (presidente da CPLMS) e Daiana de Souza Silva (diretora de pesquisa de preços).
Além do chefe do Executivo Municipal, foi afastado um grupo de seis vereadores, conhecido como “G-6”, sendo eles Júlio Cesar Antunes Quarezemin; Júlio Cesar Frasson de Lara; Reinaldo Silvestre de Souza; Raimundo da Conceição; Milton Borges Gomes (“Diamante Negro”) e Jaci Alves Pereira. Ainda, Neuselice Caetano Vieira (Secretária da SEMAST); Roberto Rodrigues da Silva (pregoeiro); Cristiano Bianques Campos Silva (presidente da CPLMS) e Daiana de Souza Silva (diretora de pesquisa de preços).
As decisões do
Poder Judiciário Rondoniense nas ações cautelares ainda determinaram a
indisponibilidade dos bens dos investigados para fins de posterior
ressarcimento do dano ao erário municipal, a proibição dos investigados de
aproximarem-se a menos de 300 metros da Câmara Municipal de Buritis e de todos
os órgãos públicos municipais e de se reunir ou manter contato com as
testemunhas dos fatos investigados pelos inquérito civis públicos pertinentes.
Também foi determinado liminarmente ao Município de Buritis a proibição de
exonerar ou alterar a lotação dos funcionários vítimas das coações.
Investigações
As investigações conduzidas pelos Promotores de Justiça Jônatas Albuquerque e Marlúcia Chianca de Morais levaram à descoberta da existência de um “mensalinho” na Câmara Buritiense. Pagamentos indevidos (“propina”) foram efetuados mês a mês pelo Prefeito Municipal, por meio de empresários do município, que confirmaram os fatos. Os valores eram repassados aos vereadores, em troca de apoio político, formando uma base apartidária do governo municipal na Câmara, sustentada por benefícios econômicos diversos, em detrimento do interesse social próprio das funções da vereança.
As investigações conduzidas pelos Promotores de Justiça Jônatas Albuquerque e Marlúcia Chianca de Morais levaram à descoberta da existência de um “mensalinho” na Câmara Buritiense. Pagamentos indevidos (“propina”) foram efetuados mês a mês pelo Prefeito Municipal, por meio de empresários do município, que confirmaram os fatos. Os valores eram repassados aos vereadores, em troca de apoio político, formando uma base apartidária do governo municipal na Câmara, sustentada por benefícios econômicos diversos, em detrimento do interesse social próprio das funções da vereança.
Para sustentar
o “esquema”, inúmeros ilícitos foram praticados em contratos administrativos do
município, tendo ocorrido desvios de verba pública nesses contratos para os
referidos pagamentos dos vereadores, que estão sendo devidamente apurados e
contabilizados, envolvendo os atos ímprobos o Prefeito Antônio Correa e o grupo
dos seis vereadores, conhecido como “G-6”, sendo eles Júlio Quarezemin, Júlio
Frasson, Reinaldo Silvestre, Raimundo da Conceição, Milton Borges (“Diamante Negro”)
e Jaci Alves.
Os pedidos de
afastamento ocorreram após sucessivas informações de que testemunhas das
investigações estavam sendo coagidas, com ameaças diversas, que variam desde
propostas na tentativa de “comprar-lhes o silêncio” até a ameaça de exoneração,
vez que várias testemunhas exercem cargos em comissão, alguns deles indicados
pelos próprios investigados.
Consoante os elementos de informação já colhidos, o “esquema” criminoso foi operado desde janeiro de 2013 até os dias atuais, tendo o último pagamento sido realizado há aproximadamente 30 dias. Extrai-se que os valores das “propinas” pagas aos vereadores já superam a marca de R$ 600.mil, o que pode ser estendido ao final da instrução.
Consoante os elementos de informação já colhidos, o “esquema” criminoso foi operado desde janeiro de 2013 até os dias atuais, tendo o último pagamento sido realizado há aproximadamente 30 dias. Extrai-se que os valores das “propinas” pagas aos vereadores já superam a marca de R$ 600.mil, o que pode ser estendido ao final da instrução.