Vários deputados disputam a presidência da Assembleia da Paraíba. Mineral está entre eles
Dos partidos aliados ao governador diplomado Ricardo Coutinho (PSB), o nome que seguirá pleiteando o cargo de presidente da ALPB deve ser conhecido até o final deste ano. Segundo o deputado eleito Tião Gomes (PSL), os 15 deputados que apoiaram a candidatura do socialista vão se reunir para uma eleição interna. "Desse grupo vai sair um nome para a disputa", informou. Além do próprio Tião Gomes, os deputados reeleitos Antônio Mineral (PSDB), Lindolfo Pires (DEM) e Manoel Ludgério (PDT) devem participar do encontro, ainda sem data definida.
Tião acrescentou que o governador eleito tem acompanhado as discussões sobre a escolha da presidência da ALPB, mas garantiu que Coutinho não opinará na decisão final. "A preocupação dele é para que o grupo não saia rachado". O deputado disse ainda que a base socialista na Casa Epitácio Pessoa está mantendo o diálogo na busca por novas adesões.
Na oposição, o PMDB também está de olho na composição da mesa diretora e não descarta "brigar" pela vaga. De acordo com o líder do atual governo da Casa, deputado Gervásio Maia, o partido estuda a possibilidade de lançar candidatos, uma vez que elegeu a maior bancada no pleito deste ano. "Nós elegemos a maior bancada e podemos sim lançar algum nome para concorrer à mesa", admitiu.
Apesar dos nomes lançados, o mais consensual até o momento é o do atual presidente Ricardo Marcelo (PSDB). O tucano já confirmou sua candidatura e vem conseguindo o apoio de colegas dentro da ALPB, mesmo daqueles que também se colocaram à disposição do cargo. O parlamentar é considerado um candidato maranhista pelos opositores, mas é reconhecido por estar exercendo uma gestão conciliadora.
Para o deputado estadual reeleito Manoel Ludgério, qualquer um dos 36 parlamentares pode pleitear a presidência da Assembleia. Ele acredita que a definição dos nomes que disputaram os cargos de presidente, 1ª, 2ª e 3ª vices, além de 1º, 2º, 3º e 4º secretários serão conhecidos antes da eleição. "Toda essa conversa só terá um resultado prático a partir de janeiro, quando se começa a ter uma definição maior sobre essa eleição. Prefiro que não haja disputa e apoio uma mesa eclética formada por meio do diálogo, com uma eleição consensual", destacou.
Ludgério disse ainda que não possuir "idéia fixa com a presidência" e que pode apoiar até um candidato da oposição. "Se o nome unir mais que o meu, apoio sim. A Casa não pertence a José Maranhão (PMDB) ou Ricardo Coutinho. A Casa é dos parlamentares que represnetam o povo da Paraíba", finalizou.
Do Jornal O Norte
Foto/Patosonline.com
Nenhum comentário:
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.