Toinho do Sopão admite que apoio a Maranhão foi "um desastre"

O deputado estadual mais votado das eleições de outubro na Paraíba, Toinho do Sopão (PTN), comentou ontem à noite no programa Bastidores, do Padre Albeni Galdino, sua postura no segundo turno, quando decidiu apoiar a reeleição do governador José Maranhão (PMDB) e depois desistiu. Segundo Toinho, a definição de composição com Maranhão foi tomada por um assessor, que teria agido de maneira imatura:


- Eu fui e retornei no outro dia. As pessoas acham que eu peguei dinheiro. Não é verdade. Não procede. Se eu tivesse pego dinheiro, não tinha retornado no outro dia. Eu voltei do jeito que fui, de mãos vazias. Minha ida para Zé Maranhão não foi para encher meus bolsos, como parte da população entendeu. O tempero que eu me referi era para ajudar a obra da sopa, que precisa. Eu tomei um rumo de só eu responder pelo meu gabinete. Antes, eu deixava Djovanir tomar o comando de tudo, mas desde aquele desastre daquela ida para Maranhão, que eu imaginava que poderia ir sem nenhum transtorno, mas não poderia porque fazíamos parte da base de Ricardo Coutinho... ele era representante da municipal e eu por imaturidade deixei a coisa na mão de Djovanir e ele também foi imaturo.

Ao ser indagado por um telespectador a respeito de que político ele admiraria, o novo deputado afirmou ser fã daqueles que tem "ficha limpa", mas citou nominalmente o futuro vice-governador do Estado, Rômulo Gouveia (PSDB), a quem creditou a tarefa de conduzir as articulações para a eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa. Toinho disse que ainda não tem candidato e, por isso, irá conversar com Ricardo Marcelo (PSDB), Lindolfo Pires (DEM), Manoel Ludgério (PDT) e Tião Gomes (PSL).

Finalmente, o novo deputado paraibano fez muitas queixas em relação à postura de Lucius Fabiani na Sedurb e disse que está sendo perseguido pela secretaria:

- Estou transtornado. Por que deixaram para dar um golpe em mim depois das eleições? É só para algumas pessoas mostrarem que mandam na Sedurb? Eu tenho duas máquinas de churros. A única coisa de lixo que se produz na máquina de churros são os guardanapos. É simples e higiênico. Eles queriam botar minha barraca em cima de um caminhão. Eles não têm respeito. São os bombados, que são agressivos. Tiraram minha barraca por capricho. Minha barraquinha ficava perto do Esplanada, mas no lugar já tem outra. Não posso mais instalar minha barraca e isso está me dando prejuízo. Na campanha, tentaram tirar meu carro de churros, que custa R$ 16 mil.

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