Temendo perseguição política, policiais não querem trabalhar em Santa Inês
O aluguel do imóvel onde os policiais militares ficavam é pago pelo poder público municipal, mas, segundo informações, o prefeito teria determinado que a polícia desocupasse o prédio.
Segundo ainda informações colhidas pelo jornal, alguém ligado ao prefeito teria o influenciado a desalojar a polícia depois que um homem, vinculado politicamente ao grupo situacionista, foi preso por porte ilegal de arma na cidade, que faz divisa com os Estados de Pernambuco e Ceará.
Outras versões: Segundo o tenente Flaviano, da Companhia de Conceição, entre o primeiro e o segundo turno da eleição, a "Prefeitura, realmente, pediu as chaves do prédio, mas a Polícia Militar não entregou o imóvel, que permanece ao dispor da PM". O que está ocorrendo, conforme o tenente, é que depois da prisão do correligionário do prefeito, os policiais ficaram temerosos de uma perseguição política e não querem voltar à cidade. "Mas o município não está totalmente despoliciado: nós estamos fazendo blitz constantemente e, em breve, voltaremos à nossa base de apoio", comenta o tenente. A Folha também ouviu o vice-prefeito do município, João Vieira Neto, que negou qualquer perseguição política contra os policiais e disse que o prédio continua à disposição da Polícia Militar com comida e funcionários. "Eu próprio foi quem conversei com o tenente e ele disse que havia recolhido o pessoal de Santa Inês porque estava precisando dos policiais para realizar uma blitz", comenta o vice-prefeito. Seu grupo político votou em Maranhão no primeiro turno, mas aderiu para Ricardo Coutinho no segundo.
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