Especialista orienta pais sobre riscos de exposição dos filhos na Internet

Você sabe como seu filho utiliza a Internet? Um estudo inédito realizado pela McAfee, Inc. (NYSE-MFE) sobre o comportamento dos jovens brasileiros na Internet, aponta que, 83% dos adolescentes trocam informações pessoais com desconhecidos publicamente. A pesquisa, realizada entre 9 de setembro e 21 de setembro deste ano, com 400 jovens, na faixa etária dos 13 aos 17 anos, indica que eles são internautas ativos, principalmente no compartilhamento e troca de informações.

Confiantes, os adolescentes afirmam saber como se manter em segurança on-line, mas desconhecem muitos dos riscos e ameaças existentes no ambiente virtual, conforme o levantamento. Os pais e responsáveis tentam ajudar, mas nem sempre conseguem.

Um dos dados que chama atenção é o fato de que 88% dos adolescentes acreditam que seus pais sabem que eles agem corretamente na Web. Segundo a especialista em segurança virtual, Marisa Viana, “se a pesquisa fosse direcionada aos pais, certamente o número seria bem menor”.

Contudo, ainda segundo o estudo, 35% dos jovens afirmam saber esconder suas atividades on-line e 39% não contam aos pais o que fazem na Internet. Conclusão? Sem monitoramento, o ambiente virtual acaba se tornando mais perigoso. Segundo ela, “um perfil nas redes sociais que exponha o adolescente é um potente cliente para ser alvo de assédios, muitas vezes, culminando a sequestros”.

Orientação


A especialista alerta que os jovens “devem ter critério ao adicionar. É importante não colocar fotos que possam identificar onde se estuda ou lugares em que está habituado a ir, ou seja, nada que faça parte da rotina”. Nesse contexto, a atuação dos pais e responsáveis é essencial.

Para Marisa, o ideal não é que os pais proíbam o acesso à internet, mas alertem os filhos sobre os riscos evitando tornarem públicos seus dados pessoais. “Proibir não é o canal, porque não tem como tirar isso do jovem, mas tem que ter um diálogo. A forma com que as informações são distribuídas precisa ser bem analisadas”, afirma.

Ainda de acordo com a especialista, “os pais tem a consciência que não conseguem ter o controle absoluto, até porque tem muitas ferramentas para apagar rastros ou para dissimular informações, ao mesmo passo que existem programas que garantem com integridade o que foi visitado”.

Marisa explica que as pessoas precisam ter muito cuidado com a navegação, pois a forma com que atuam é muito distante do mundo ideal. Para ela, “o ideal é que todos naveguem com responsabilidade, segurança, identificando os sites que podem colocar a própria segurança e de outras pessoas em risco”.

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