Concursados do Trauma de CG pedem isonomia com os da Capital

Os concursados do Hospital de Trauma de Campina Grande continuam lutando contra a discriminação do governo do Estado e agora ameaçam greve.

Eles estão cobrando o cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta em que o representante da Secretaria de Saúde do Estado se comprometeu, entre outras coisas, a promover a equiparação salarial entre os concursados daquele Hospital com os do Hospital de Trauma de João Pessoa. No edital do concurso, estavam previstos salários iguais.

“Nós fizemos o mesmo concurso, as provas foram idênticas, mas os salários estão desiguais. Isso é uma discriminação que não vamos aceitar. Ficou caracterizado que foi mais uma promessa de campanha, um TAC assinado com intuito eleitoreiro. Por isso estamos pensando em greve”, disse um dos médicos, que não quis se identificar para evitar retaliações.

De acordo com o TAC, assinado perante o Ministério Público do Estado da Paraíba, o governo estadual se compromete, ainda, a implantar o adicional noturno e a corrigir a insalubridade para seu nível máximo.

Os médicos que atendem na emergência mantêm contado direto com pacientes com fraturas expostas, vítimas de acidentes de trânsito e portadores de doenças infectocontagiosas.

Também o governo garante a implantação do valor-hora acrescido de 25% para o trabalho noturno, a produtividade e a pagar plantão extra nos meses que apresentarem cinco semanas. De todas essas promessas, apenas a última foi cumprida.

A isonomia salarial entre os profissionais que exercem as mesmas funções nas diferentes instituições hospitalares, de acordo com o TAC, deveria estar valendo desde o mês de outubro.

O Termo foi assinado pelo diretor do Hospital de Trauma de João Pessoa, José Carlos de Freitas Evangelista, como representante da Secretaria de Saúde do Estado; pela promotora de justiça Adriana Amorim de Lacerda; pelo presidente do Sindicato dos Médicos de Campina Grande e Região, Eleumar Meneses Sarmento; pelo conselheiro do CRM-PB Flawber Antônio Cruz; pelo diretor do Hospital Regional de Campina Grande, João Edilson Garcia de Menezes; e pelo chefe do Núcleo de Assistência Hospitalar, Valdemir de Campos Rodrigues.

Da Ascom do Ministério Público de Trabalho

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