Cássio apóia Cícero mas diz que 2010 não pode ser pautado por divergências locais

Ao defender a participação do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), numa eventual composição com as oposições para disputar as eleições em 2010, o ex-governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), disse que as divergências políticas localizadas na Capital não podem pautar o desdobramento dos fatos com vistas ao pleito do próximo ano.
Cássio, que teve a cassação de mandato confirmada pelo TSE em fevereiro deste ano, acrescentou que se o prefeito de João Pessoa, for compor o bloco político oposicionista, não pode ficar alijado e excluido dos projetos da oposição.

O ex-governador começou dizendo que embora João Pessoa seja a Capital e a maior cidade da Paraíba, o que existe aqui (referindo-se as disputas entre Ricardo e Cícero Lucena) é uma divergência municipal, localizada. "E você não pode reduzir uma eleiçao estadual à realidade política de uma só cidade", frisou.

Para fundamentar a sua idéia, o ex-governador paraibano citou políticos paraibanos que, em âmbito municipal se constituem em históricos adversários, mas que se uniram por um projeto mais abrantente, a nível estadual: Efrai Morais e Antônio Ivo, em Santa Luzia, e Antônio Mariz e Marcondes Gadelha, em Sousa.

Cássio explicou: "O meu candidato é Cícero Lucena (PSDB); temos outra pre-candidatura, que é a de Efraim (DEM). Mas em eleição a lógica é somar. Portanto, se Ricardo Coutinho vier para a oposição, não pode ser alijado e excluido do processo por haver divergido do grupo nas eleições municipais passadas".

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